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    Após sete anos, iPhone alcança 420 milhões de unidades vendidas

    STEFANIE SILVEIRA
    DE SÃO PAULO

    15/01/2014 11h07

    Há sete anos, em janeiro de 2007, Steve Jobs apresentava ao mundo o novo lançamento da Apple que iria ser responsável por uma revolução no mercado de smartphones. A tecnologia que até então engatinhava foi impulsionada e ganhou a cara que dominaria o seu futuro a partir dali. Uma das provas do sucesso foi divulgada pela empresa de pesquisa Statista: até setembro de 2013 a Apple já havia vendido mais de 420 milhões de iPhones.

    Atualmente, o iPhone corresponde a 53% do faturamento da companhia e faz com que a Apple responda por mais da metade do faturamento global do mercado de smartphones, de acordo com informações da Statista.

    Na época de seu lançamento, Steve Jobs disse que o iPhone era a combinação de três produtos: um celular revolucionário, um iPod com controles touch e um dispositivo capaz de se conectar à internet com email nativo, navegador, busca e mapas.

    Ao longo de sua trajetória o aparelho ganhou outras inúmeras funções e não cabe mais nessa descrição. Embora não tenha sido o precursor nas tecnologias que reuniu, foi o primeiro a apresentá-las ao consumidor de forma criativa e atraente.

    O iPhone introduziu no mercado o conceito de loja de aplicativos e abriu espaço para o trabalho de milhares de programadores e startups. Até o final de 2013, a Apple já havia pago US$ 15 bilhões a desenvolvedores pelos aplicativos vendidos na App Store. Presente em 155 países, a loja de aplicativos da Apple tem 1 milhão de apps para download.

    Após o primeiro modelo, em 2008, a companhia anunciou o iPhone 3G, que além da compatibilidade com a rede mais rápida também vinha com GPS. Um ano depois, veio o 3GS, duas vezes mais rápido que o anterior, com câmera melhor e bateria de maior duração.

    Em 2010, foi a vez do iPhone 4 chegar ao mercado trazendo o FaceTime, a tela de retina e o aparelho na cor branca. Tradicionalmente um ano depois, a companhia anunciou a versão 4S que apresentou ao mundo a Siri, uma "assistente inteligente" que permite que você "converse" com o telefone para acessar aplicativos e informações.

    Um dia após o anúncio do iPhone 4S, o fundador da Apple, Steve Jobs, morreu. O próximo modelo, no entanto, teria sido supervisionado em cada detalhe por Jobs até o design final, segundo a empresa. Em 2012, veio então o que seria o último iPhone planejado pelo seu criador, o 5. A inovação desta vez estava nas melhorias de velocidade, bateria e display, além da tela maior e do peso mais leve.

    Ao seu estilo, sempre controlando todas as "pontas" do produto –design, produção e aplicativos– a Apple entregou em 2013 duas versões do seu smartphone: o 5C e o 5S. O primeiro é mais barato (em comparação ao 5S), vem em cinco cores, é feito de plástico e traz todas as possibilidades técnicas que os aparelhos anteriores já ofereciam. O segundo vem também na cor dourada, tem design mais "elegante" e é o primeiro a oferecer um leitor de impressões digitais para desbloqueio da tela inicial.

    Após a curta jornada de evolução, o iPhone gera hoje um faturamento de US$ 91,3 bilhões e deve continuar a revolucionar o mercado e o consumo tanto entre os apenas usuários quanto, principalmente, entre os fãs da "maçã".

    HISTÓRICO

    Confira algumas das principais reportagens publicadas sobre o iPhone:

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