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    Vine sobrevive ao Instagram e faz um ano com 40 milhões de usuários

    MANUELA BAREM
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    27/01/2014 03h00

    Ele se tornou vedete de adolescentes, humoristas e mágicos amadores, sobreviveu à ameaça do Instagram e foi adotado recentemente pela presidente Dilma Rousseff.

    Com mais de 40 milhões de usuários ativos, o Vine, aplicativo de vídeos curtos do Twitter, completou um ano na última sexta-feira.

    Editoria de Arte/Folhapress

    O serviço permite a captura e o compartilhamento de vídeos de até seis segundos em "loop" (repetição) e funciona como uma rede social.

    Segundo os sites especializados Statista e o GlobalWebIndex, ele foi o aplicativo que cresceu mais rápido em 2013, com alta de 403% entre o primeiro e o terceiro trimestres do ano.

    Apesar disso, 2013 não foi um ano fácil para o Vine. Com seis meses de vida, o serviço ganhou um concorrente de peso: o Instagram, a rede social de compartilhamento de fotos comprada pelo Facebook, lançou sua ferramenta de vídeos de até 15 segundos de duração.

    Foram mais de 5 milhões de envios no primeiro dia, o que fez com que o Vine perdesse acessos de milhares de usuários na época.

    Mas, logo depois, o serviço do Twitter continuou a crescer e foi além do potencial para documentar o cotidiano, como os minivídeos feitos durante o atentado da maratona de Boston, em abril, e os protestos no Brasil, em junho.

    "O Vine se tornou uma rede social de vídeos criativos com momentos da vida dos adolescentes, mini-histórias e piadas. Isso foi uma grata surpresa", diz à Folha Colin Kroll, gerente-geral e um dos cofundadores do Vine, completando que o Instagram "nunca o preocupou".

    O tempo curto para criar um vídeo incentivou a produção de histórias com começo, meio e fim e ajudou a espalhar modas e "memes" adotados por milhares de usuários.

    Entre eles, o "ballpit" (veja acima) e o "Ryan won't eat his cereal" ("Ryan não vai comer seu cereal"), uma série de Vines que interagem com cenas do ator canadense Ryan Gosling.

    O Brasil chama a atenção do Vine, segundo Colin. "Os brasileiros são muito engraçados, criam muito conteúdo no aplicativo e são vistos até pelos usuários americanos."

    Ele acredita no potencial da ferramenta no país para a Copa do Mundo de 2014 -foi esse o tema dos vídeos de estreia de Dilma Rousseff, na semana passada.

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