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    Leve e nítido, novo Kindle Paperwhite é um dos melhores e-readers; leia teste

    STEFANIE SILVEIRA
    DE SÃO PAULO

    03/02/2014 03h29

    O Kindle segue como uma das melhores opções de compra para quem quer um e-reader. A segunda geração do modelo Paperwhite, lançada pela Amazon em dezembro nos EUA e agora no Brasil, é mais rápida e tem tela de melhor contraste e nitidez.

    A criadora do Kindle investiu na definição da tela. As letras estão com o contorno mais evidente e o contraste é mais forte também. Além disso, a opção de atualização de página a cada virada torna a leitura muito mais clara.

    Aquelas "marcas" deixadas pela página anterior são completamente eliminadas. Ao "virar" é possível ter uma página limpa que facilita a visualização dos caracteres.

    O novo dispositivo tem processador de 1 GHz, consideravelmente mais rápido que o anterior de 800 MHz. Os livros são carregados em poucos segundos e a resposta para troca de página é quase instantânea.

    Editoria de arte/Folhapress

    Agora, se você está acostumado a ler num tablet, pode se incomodar com aquela "piscada forte" e relativamente lenta da tela ao mudar a página. Mas lembre-se: estamos falando de e-ink (tecnologia que imita o papel convencional com impressão eletrônica de textos e imagens) e de um e-reader.

    A rapidez e a maior sensibilidade da tela também podem atrapalhar um pouco. Como não é preciso fazer o movimento de folhear a página para que o Kindle siga adiante no livro, um simples toque no canto direito da tela leva o usuário para a página seguinte, assim como no canto esquerdo para a anterior.

    Essa "facilidade" pode incomodar quando o leitor encosta sem querer num ponto e rapidamente acaba perdendo o local de leitura. Apesar disso, leveza, praticidade, rapidez e definição de tela conquistam no novo dispositivo.

    NOVIDADE

    Na nova versão, é possível ainda folhear todo o livro sem sair da página atual. Com um toque na área superior da tela, o usuário abre os ícones de navegação. Ao tocar no número da página, abre-se uma janela em cima da principal e uma barra, com a qual o leitor pode avançar na visualização do livro sem perder o ponto em que estava na leitura.

    A luz embutida na tela é distribuída de forma bem homogênea, algo que facilita e não incomoda em ambientes bastante escuros.

    É possível regular a intensidade da iluminação de acordo com o local. O dispositivo oferece 24 níveis de opção. A recomendação do Kindle é que em ambientes pouco iluminados o usuário utilize uma configuração mais baixa de luz interna.

    A versão com 3G é a mais cara e custa quase R$ 700. A que tem apenas wi-fi sai mais em conta, por R$ 479. Optar pela mais barata não deve ser um problema, afinal pouquíssimas vezes você vai estar num lugar longínquo, sem wi-fi, precisando desesperadamente baixar um livro da sua coleção na nuvem.

    Fora isso, o ponto que ainda incomoda bastante no Kindle é o fato de o dispositivo não suportar arquivos em formato EPUB. Claro que é possível fazer a conversão em softwares específicos, mas a Amazon poderia poupar o trabalho de seus consumidores e com isso aumentar o número de fãs e evangelizadores de seu e-reader.

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