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    Galaxy S5 tem leitor de digitais ágil e interface confusa; leia impressões

    ALEXANDRE ORRICO
    ENVIADO ESPECIAL A BARCELONA

    26/02/2014 13h03

    O Galaxy S5 é muito veloz, potente e meio cafona.

    O novo design da traseira do aparelho, batizado de "glamour moderno" pela Samsung, cheio de furinhos, tem um visual "band-aid" que fez muitos torcerem o nariz. Mas uma coisa é fato: o aparelho fica menos escorregadio de segurar com as covinhas.

    A frente é praticamente idêntica à do antecessor S4, com uma tela um pouco maior: cresceu de 4,9 para 5,1 polegadas. A resolução garante imagens nítidas apesar de não sofrer modificações: continua 1.920 x 1.080 (Full HD), com tecnologia Super Amoled.

    As especificações do aparelho são robustas e rodaram vídeos e games sem engasgos –mais do que isso, a inicialização dos aplicativos é praticamente instantânea e os comandos dos menus respondem muito rapidamente ao toque.

    Debaixo do capô "glamouroso", o S5 tem um processador com quatro núcleos de 2,5 GHz, 2 Gbytes de RAM e uma bateria maior e um novo modo de economia de energia.

    A câmera de 16 Mpixels tem foco seletivo, que permite destacar o fundo ou o primeiro plano da imagem depois que a fotografia foi registrada.

    Outro recurso que funciona muito bem é o vídeo em HDR, que clareia em tempo real áreas escuras, de difícil visualização.

    A desvantagem ficam por conta da interface, pouco intuitiva e que driblou até mesmo alguns executivos da Samsung que acompanhavam os 30 minutos de teste da Folha.

    Algumas funções da câmera e mesmo de configurações do aparelho ficaram um pouco escondidas em meio à grande quantidade de ferramentas disponíveis e aplicativos pré-embarcados no telefone.

    O sensor de batimentos cardíacos, localizado ao lado do flash, na parte traseira do aparelho, tropeçou um pouco. Foram necessárias várias tentativas para fazê-lo funcionar –e o usuário não deve se mover ou falar durante o processo.

    LEITOR DE DIGITAIS

    A principal novidade do S5 é o leitor de digitais, localizado no botão Home, abaixo da tela.

    A ferramenta é semelhante, porém superior, à que está presente no iPhone 5s, da Apple.

    Além de desbloquear o telefone, pode servir também para substituir senhas, desbloquear documentos escondidos –como pastas secreta de trabalho ou fotos privadas– e realizar compras via PayPal.

    Para que a digital seja lida, é preciso fazer um "swipe", ou seja, deslizar o dedo de cima para baixo em cima do botão.

    Nos testes realizados pela Folha, o leitor funcionou sempre de forma rápida. Até três digitais podem ser cadastradas e há a opção de senha alternativa alfanumérica.

    Apresentado durante o Mobile World Congress, feira de tecnologia móvel que acontece em Barcelona até quinta (27), o S5 será lançado em 11 de abril em mais de cem países. A Samsung ainda não divulgou o preço do aparelho.

    O repórter ALEXANDRE ORRICO viajou a convite da Samsung

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