O Lumia 1320 é uma boa alternativa para quem quer um celular com tela gigante (no caso, seis polegadas) e não pode pagar por um Galaxy Note 3 (R$ 2.899), um LG G Flex (R$ 2.699) ou mesmo seu "irmão" Lumia 1520 (R$ 2.599).

O smartphone recém-lançado, vendido a R$ 1.399, é, junto com o Lumia 1520, o primeiro "phablet" da Nokia, e também o primeiro com Windows Phone –sistema que muitos podem apontar como seu principal defeito.

Isso porque, fora a indisponibilidade de alguns aplicativos que implica o Windows Phone, o celular atende a basicamente qualquer demanda de um usuário comum: câmera mediana, boa tela e excelente bateria –e roda games e vídeos em alta resolução sem problemas.

O aparelho é pioneiro também por estar na faixa de "somente" R$ 1.500 –valor pelo qual nenhum "phablet", termo que mescla telefone e tablet, havia chegado por aqui.

O Lumia 1320 se destaca positivamente pela bateria, com capacidade superior à de concorrentes de preço muito maior –tocar um vídeo de 20 minutos consumiu, durante o teste, apenas 5% da carga.

Editoria de Arte/Folhapress

O destaque negativo fica para a resolução da tela, de 1.280 pixels x 720 pixels, que, apesar de exibir com vivacidade fotos e os vídeos em HD de serviços como o YouTube, é significantemente pior que rivais ao mostrar texto no navegador e no app de e-mail.

Uma coisa que o celular tem de semelhante aos demais "phablets" é o manuseio atrapalhado, por causa de seu tamanho. Por outro lado, a experiência de ver conteúdo em uma telona é quase sempre mais prazerosa.

A parte traseira tem um belo acabamento fosco, mas com a problemática característica de diminuir a aderência da superfície, o que pode acarretar em quedas.

A inteligente e personalizável interface do Windows Phone é ofuscada em parte pela ausência de alguns apps que existem para iPhone e Android, mas não para o WP.

Mesmo assim, hoje já há WhatsApp, Instagram e Waze na plataforma, aplicativos que foram demandados durante muito tempo.