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    Alcance de marcas em redes sociais cai à medida que plataformas crescem

    STEFANIE SILVEIRA
    DE SÃO PAULO

    31/03/2014 03h30

    Deixar nas "mãos" de computadores a decisão sobre qual conteúdo é melhor para o usuário é inevitável.

    A proposta do Google é melhorar o sistema ao ponto em que exista uma conexão direta entre o pensamento humano e os resultados de busca.

    O Facebook batalha para ser uma rede de alta relevância para pessoas e marcas. Na rede social, que possui 1,2 bilhão de usuários mensais (83 milhões no Brasil), a disputa por espaço tem duas frentes: orgânica ou paga.

    Um estudo divulgado pela agência Social@Ogilvy analisou 30 fan pages líderes no Brasil. Os resultados indicam que o alcance orgânico de posts vem caindo desde outubro de 2013. Na época, a média era alcançar 9,5% dos fãs, e em fevereiro deste ano, 4,7%.

    Daniel Tártaro, diretor de integração digital da Ogilvy, diz que o movimento de preservação da plataforma é natural, ou a linha do tempo "seria um grande spam".

    "Não é sobre o que a marca quer falar, é sobre o que os usuários querem ouvir."

    Segundo o Facebook, a queda ocorre à medida que a plataforma cresce e o espaço é disputado por mais usuários e empresas -hoje, a rede reúne 1 milhão de marcas.

    Dani Rodrigues, da agência Pong Dynasty, avalia que "vamos entrar na era do redator e diretor de arte atuando no Facebook".

    TWITTER

    O Twitter também tem algoritmos para selecionar informações fornecidas pelo serviço. Os trending topics do serviço são criados a partir de um resultado produzido por um algoritmo. O código se baseia, principalmente nas pessoas que você segue e na região onde você está para mostrar os tópicos mais populares na plataforma no exato momento do acesso.

    Uma outra possibilidade de configuração –mais comum– é optar por ver os trending topics por localidade e não os que a ferramenta seleciona de acordo com o perfil do usuário.

    O Twitter também utiliza algoritmos para determinar qual anúncio será exibido na linha do tempo do usuário. Segundo a empresa, a plataforma reúne uma variedade de sinais -como localização, gênero, palavras-chave nos posts, tuítes clicados e retuítes- para determinar quais posts patrocinados serão relevantes para o usuário.

    Filipe Rocha/Editoria de Arte/Folhapress
    Arte sobre os algoritmos usados por Facebook e Google.

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