O serviço on-line de música por assinatura Spotify anunciou nesta quarta-feira (28) sua chegada oficial ao Brasil, depois de meses de especulação sobre quando seria sua estreia no país.

Já em funcionamento, o Spotify chega com um plano gratuito (com anúncios sonoros entre as faixas, e limitado ao modo "rádio" no celular) e outro pago, que custa US$ 6 (R$ 13,50) mais IOF por mês – é necessário cartão internacional.

Diferentemente do gratuito, o plano pago, chamado pela empresa de "Premium", não tem anúncios, pode ser usado em celulares e tablets, e permite que o usuário baixe as músicas no seu dispositivo, para ouvi-las mesmo sem conexão com a internet.

Segundo o Spotify, cartões nacionais devem ser ser aceitos em breve. O valor da mensalidade, então, será de R$ 14,90.

Em março, a empresa sueca começou a testar seu serviço no Brasil, mas apenas usuários convidados podiam usá-lo. Segundo Gustavo Diament, diretor do Spotify para a América Latina, 400 mil brasileiros assinaram o serviço nesse período de testes.

DEMORA

O Spotify foi o último dos grandes serviços de streaming de música por assinatura a chegar no Brasil. Outros nomes como o americano Rdio e o francês Deezer já operam por aqui.

Relatos da imprensa cravavam a estreia da marca sueca no país em setembro do ano passado, o que acabou não se concretizando. Além disso, o registro da pessoa jurídica –Spotify Brasil Servicos de Musica Ltda– foi feito em fevereiro de 2013.

Diament negou atrasos e disse os últimos meses foram usados para desenvolver o produto para o mercado brasileiro.

"Queríamos que o usuário brasileiro tivesse uma experiência tão boa quanto a da Suécia ou dos EUA", disse.

SPOTIFY

O Spotify foi fundado em 2006 na Suécia por Swedes Daniel Ek e Martin Lorentzon, mas chegou ao mercado apenas em 2008. É apontado como o maior serviço de streaming de música do mundo, apesar de algumas empresas não divulgarem quantos usuários têm.

Segundo os últimos dados divulgados pela própria empresa, o Spotify tem cerca de 40 milhões de usuários no mundo, dos quais 10 milhões optam pelo serviço pago e 30 milhões optam pelo gratuito com publicidade.

O serviço disse ainda ter distribuído mais de US$ 1 bilhão em royalties para artistas desde sua fundação.