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    Streaming de música no Brasil é mais barato que na Europa e nos EUA

    BRUNO FÁVERO
    DE SÃO PAULO

    02/06/2014 02h00

    Depois de meses de especulação, o Spotify, maior serviço de streaming de música do mundo, chegou ao Brasil –e mais barato do que na Suécia, seu país de origem. Enquanto lá a mensalidade do serviço é de 99 coroas (R$ 31), aqui custa US$ 6 mais impostos, por volta de R$ 15.

    O mesmo acontece com outros concorrentes. O americano Rdio custa US$ 10 (R$ 22) nos EUA e R$ 15 no Brasil; o francês Deezer cobra 10 euros (R$ 30) em seu país de origem, e R$ 15 aqui.

    Segundo as empresas, porém, a diferença não significa que a operação no Brasil seja mais barata.

    "Aqui tem até mais custos por causa da burocracia", diz Mathieu Le Roux, diretor do Deezer na América Latina.

    "[Definir o preço] é um cálculo complicado que envolve os custos, mas também o quanto o consumidor acha que o produto vale, quanto está disposto a pagar", diz Gustavo Diament, diretor do Spotify para a América Latina. "É uma coisa muito regional"

    Para Le Roux, a diferença também pode ser explicada porque o preço ainda se baseia no mercado fonográfico tradicional. "No início, buscamos definir o preço entre 50% e 100% de um CD. Na França, um CD custa 10 euros", diz.

    QUAL ESCOLHER
    Com a chegada do Spotify, todos os grandes concorrentes do mercado de música por streaming estão no Brasil. Os preços são similares, mas Spotify, Rdio e Deezer se destacam: têm um acervo enorme, bons aplicativos para celular e tablet, e integração bem feita com redes sociais. Na hora de escolher, é bom ficar atento aos diferenciais de cada um (ver abaixo).

    O Rdio tem uma bela interface e dá papel central às redes sociais –o que seus amigos e ouvem aparece na página principal.

    O Spotify é muito rápido para começar a tocar músicas e tem uma comunidade ativa de usuários que produz inúmeras boas playlists. Além disso, é possível seguir e ver o que ouvem vários artistas.

    Já o Deezer tem como principal trunfo o fato de permitir que o usuário faça upload de seus arquivos. Como alguns artistas ainda estão fora do modelo de streaming, é uma boa opção para complementar o acervo do serviço.

    Editoria de Arte/Folhapress

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