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    Programa simula pesquisa emocional feita pelo Facebook

    DE SÃO PAULO

    04/07/2014 16h35

    A artista Lauren McCarthy criou um plugin para o navegador Chrome que brinca ao simular a polêmica pesquisa do Facebook revelada na última semana. Na experiência, a rede social manipulou os post exibidos a quase 700 mil usuários para checar o poder de influência sobre o humor.

    A constatação: pessoas que foram expostas a mais postagens negativas publicaram mais conteúdo negativo; com os posts positivos, o efeito foi o mesmo.
    Segundo McCarthy, o plugin (que pode ser baixado aqui rapidamente) usa o mesmo modelo de questionários aplicado pelo Facebook (o software chamado Linguistic Inquiry Word Count).

    Ao ser instalado, o 'manipulador de humor', que aparece à direita no topo da página do Facebook quando você acessa a página, pergunta "Como você gostaria de se sentir?". E oferece as opções de conteúdo positivo, agressivo, emocional e livre, que você pode regular como um botão de volume de som.

    No teste feito pela Folha, a instalação foi simples, mas não foi sentida mudança no tom no feed de notícias.

    Divulgação
    Extensão para Chrome altera "humor" do Feed de Notícias do Facebook
    Extensão para Chrome altera "humor" do Feed de Notícias do Facebook

    PESQUISA

    Para fazer a pesquisa, o Facebook não solicitou permissão explícita das pessoas afetadas - cerca de um cada 2,5 mil usuários da rede social, no momento da experiência - e alguns críticos sugerem que a pesquisa viola os termos de serviço que a empresa garante aos usuários. O Facebook diz que os usuários lhe deram permissão generalizada para conduzir pesquisas como condição para que usem o serviço.

    Nesta semana, a chefe operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, desculpou-se.

    "Pedimos desculpas pela falta de comunicação. Nunca quisemos aborrecê-los", disse a executiva durante um encontro com anunciantes em Nova Déli, na Índia.

    Segundo ela, o estudo foi parte de pesquisas que empresas realizam para testar seus produtos.

    "Encaramos privacidade e segurança com muita seriedade no Facebook, pois é isso que permite às pessoas compartilhar opiniões e emoções", completou Sandberg.

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