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    Correios e Alibaba Group querem facilitar comércio entre Brasil e China

    DA AGÊNCIA BRASIL
    DE SÃO PAULO

    18/07/2014 14h34

    Os Correios e o Alibaba Group assinaram na quinta-feira (17) um memorando de entendimento com o objetivo de facilitar o comércio internacional entre o Brasil e a China –o documento equivale a uma carta de intenções.

    A ideia é ajudar empresas brasileiras, principalmente as micro, pequenas e médias, a ter acesso ao mercado chinês, por meio das plataformas do Alibaba Group, que inclui os sites Alibaba.com, AliExpress e Tmall.com, e do Alipay (serviço de pagamentos on-line), além de melhorar os procedimentos de logística entre os dois países.

    O mercado de comércio eletrônico entre o Brasil e a China vem crescendo nos últimos anos e, no fim de 2013, o Alibaba.com tinha mais de 2 milhões de membros registrados no Brasil.

    O grupo pretende colaborar para que as pequenas empresas brasileiras expandam negócios no exterior por meio do comércio com a China.

    Os Correios são responsáveis pela entrega de 75% das encomendas internacionais no Brasil.

    GIGANTE DO COMÉRCIO

    A Alibaba se prepara para um IPO (sigla em inglês para "oferta inicial de ações") na Bolsa de Nova York. Oficialmente, a empresa deseja receber US$ 1 bilhão em investimentos com a venda das ações. No entanto, fontes da empresa ouvidas sob anonimato pelo "Wall Street Journal" dizem que a expectativa é de até US$ 20 bilhões.

    Em outras palavras, o Alibaba não é apenas o maior mercado virtual do mundo -incluindo eBay e Amazon-, mas também uma das empresas de tecnologia mais valiosas que jamais existiram.

    Tecnicamente, o Alibaba não é uma única loja virtual, mas um conjunto delas. A primeira foi a que leva o nome da empresa, lançada em 1999, que vende produtos em grandes quantidades na China. A mais famosa, Taobao, veio quatro anos depois e tem como foco o varejo chinês.

    O catálogo é de aproximadamente 800 milhões de produtos, de acordo com a empresa. Mas tanta variedade traz um problema: há muitas falsificações sendo vendidas. O Alibaba afirma gastar milhões de dólares por ano tentando resolver a questão.

    Filipe Rocha/Editoria de Arte/Folhapress

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