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    Microsoft apresenta o Windows 10 e traz de volta menu 'Iniciar'

    DE SÃO PAULO

    30/09/2014 14h16

    Divulgação/Microsoft
    Imagem no novo menu Iniciar, que mescla elementos dos Windows 7 e 8
    Imagem no novo menu Iniciar, que mescla elementos dos Windows 7 e 8

    A Microsoft apresentou, nesta terça-feira (30), o Windows 10, nova versão de seu sistema operacional, que deve ser disponibilizada para usuários na segunda metade de 2015.

    A principal novidade é que o software poderá ser instalado tanto em PCs quanto em celulares e tablets. Hoje, há três sistemas diferentes: o Windows 8, para PCs e tablets com processador Intel, Windows 8 RT, para tablets com processador Arm, e o Windows Phone, para celulares.

    A ideia da unificação, disse a empresa, é que o código por trás do sistema e de seus aplicativos seja sempre o mesmo, mas que a interface do Windows mude de acordo com o dispositivo em que estiver sendo usado.

    A versão para PCs tradicionais –usados com teclado e mouse– se assemelhará bastante ao Windows 7 e trará de volta um renovado menu Iniciar, cuja ausência no Windows 8 foi bastante criticada por usuários.

    O menu manterá uma organização similar à que usuários Windows estão acostumados, mas ganhará recursos do Windows 8 –como os blocos de atalho personalizáveis (chamados "Live Tiles")– e terá uma ferramenta de busca "universal", que integra resultados do buscador Bing com o do próprio computador.

    No resto do sistema, há ainda outras modificações, como a adição da ferramenta "Task View", que permite visualizar os aplicativos abertos em uma só tela, e algumas melhoras no Prompt de Comando.

    A empresa ainda não mostrou como será a interface que rodará em outros dispositivos, mas disse que deve anunciar novidades para smartphones no próximo ano.

    TRAUMA
    A Microsoft disse ter mostrado o novo sistema com tanta antecedência –cerca de um ano– para poder fazer modificações de acordo com a reação de clientes e especialistas às novidades que apresentou.

    Em 2012, a mudança radical de interface promovida pelo Windows 8 causou estranheza e gerou críticas dos usuários acostumados a usar teclado e mouse para navegar.

    O objetivo da Microsoft com o Windows 8 era fazer a transição da companhia para aquilo que foi batizado por Steve Jobs de "era pós-PC", em que as máquinas são ultramóveis, as telas respondem ao toque, as interfaces são mais convidativas e menos sisudas e os dispositivos não estão apenas conectados, mas também sincronizados.

    Não deu certo e as vendas tiveram ritmo lento.

    Com 6,28% e 7,09% do mercado de sistemas operacionais, Windows 8 e o Windows 8.1 (versão atualizada da plataforma) estão juntos instalados em menos máquinas que o jurássico Windows XP (23,89%) e o Windows 7 (51,21%). Os dados são da consultoria Net Market Share.

    E O 9?
    A Microsoft não explicou por que resolveu "pular" do Windows 8 para o 10. Quando um jornalista fez a pergunta em San Francisco, um executivo da empresa disse apenas que ele "entenderia o porquê do nome quando usasse o sistema".

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    Microsoft/ 2º tri.2014
    Receita US$ 23,4 bilhões (cerca de R$ 52 bilhões)
    Lucro líquido US$ 4,61 bilhões (cerca de R$ 10,3 bilhões)
    Principais concorrentes Apple, Google, IBM, Oracle

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