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    Fabricantes de chips alertam para desaceleração econômica mundial

    DA REUTERS, EM FRANKFURT

    10/10/2014 19h07

    A demanda por dispositivos eletrônicos está enfraquecendo, de acordo com fabricantes de circuitos da base dessa indústria, sugerindo que uma desaceleração há muito prevista no crescimento econômico global pode estar acontecendo.

    Em setembro, o mês pico para o envio de chips usados na fabricação desde dispositivos para carros a telefones e equipamentos de escritório, não teve alta típica que ocorre após as férias de verão no hemisfério norte.

    Nas últimas semanas, fabricantes norte-americanos de semicondutores com operações globais começaram a pintar um cenário de preocupação com a desaceleração ampla em mercados incluindo automóveis e equipamentos de rede em regiões da Ásia à Europa.

    O enfraquecimento está centrado na China, que funciona como uma oficina de eletrônicos para muitos produtos finais que são vendidos mundo afora. Também é um sinal de como os varejistas europeus estão pessimistas antes do Natal, com a zona do euro ainda sob perigo de recessão.

    Justin Sullivan - 4.mai.11/AFP
    Visitante fotografa tela de vídeo em que executivo da Intel mostra um processador em San Francisco
    Visitante fotografa tela de vídeo em que executivo da Intel mostra um processador em San Francisco

    Na quinta-feira (9), surgiu o duro alerta da fabricante de chips Microchip de uma desaceleração ampla da indústria, ou correção, sugerindo que o pior pode estar por vir às vésperas da divulgação de resultados das empresas.

    "Acreditamos que outra correção da indústria começou e que esta correção será vista de forma mais ampla pela indústria no curto prazo", disse o presidente-executivo da Microchip, Steve Sanghi, sobre o declínio das vendas no último trimestre.

    Analistas da indústria de semicondutores estão tendo dificuldades para encontrar fabricantes de chips que podem estar isolados dos sinais de desaceleração econômica.

    "Há algum lugar para se esconder?", perguntou o analista da BMO Capital Markets Ambrish Srivastava em nota a clientes. "Por enquanto, parece que não."

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