• Tec

    Thursday, 02-May-2024 05:38:25 -03

    Panasonic deve sair do vermelho pela primeira vez em cinco anos

    DA REUTERS

    31/10/2014 12h46

    A Panasonic elevou sua projeção de lucro operacional para o ano inteiro em 13% e voltou a uma posição de caixa líquido positivo pela primeira vez em cinco anos depois que uma drástica reestruturação cortou linhas de produtos deficitárias em smartphones, TVs de plasma e semicondutores.

    A Panasonic anunciou nesta sexta-feira (31) que espera um lucro operacional de 350 bilhões de ienes (US$ 3,15 bilhões) para o ano até março do ano que vem, em comparação à estimativa anterior de 310 bilhões de ienes divulgada em julho. O novo número representaria uma alta de 15% ante o ano anterior e ultrapassa a média de 339,06 bilhões de ienes entre estimativas de 20 analistas, segundo a Thomson Reuters StarMine.

    A fabricante japonesa de eletrônicos também teve crescimento de 15% no lucro operacional para o trimestre de julho a setembro, para 94,7 bilhões de ienes.

    Yoshikazu Tsuno - 31.out.14/AFP
    Presidente-executivo da Panasonic, Kazuhiro Tsuga (dir.) fala sobre resultados em Tóquio
    Presidente-executivo da Panasonic, Kazuhiro Tsuga (dir.) fala sobre resultados em Tóquio

    A Panasonic está mirando crescimento em negócios que fornecem a clientes industriais, especialmente no setor automotivo, após acumular grandes prejuízos em seu negócio de eletrônicos para consumidores nos últimos anos diante de forte concorrência de rivais asiáticas.

    A companhia também tem como meta um recorde de 10 trilhões de ienes em receita para 2018/19, com 2 trilhões de ienes vindo do negócio automotivo. A Panasonic almeja 7,75 trilhões de ienes em receita total para o ano atual.

    O presidente-executivo, Kazuhiro Tsuga, disse em uma coletiva após o resultado que a Panasonic não conseguirá alcançar a meta de receita apenas com crescimento orgânico, e que precisará encontrar uma parceira para entrar no primeiro nível de fornecedoras mundiais ao setor automotivo.

    O vice-presidente financeiro, Hideaki Kawai, atribuiu ao iene mais fraco o fato da companhia ter ficado com caixa positivo um ano e meio antes de sua meta de março de 2016. A taxa cambial consolidada para o último trimestre ficou em 104 ienes por dólar, ante 99 ienes por dólar um ano antes.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024