A chinesa Xiaomi está levantando mais de US$ 1 bilhão junto a investidores, avaliando a fabricante de smartphones em mais de US$ 45 bilhões, afirmou uma pessoa familiarizada com o negócio.

A captação de recursos foi noticiada primeiro pelo "Wall Street Journal". Segundo o jornal, a rodada foi liderada pelo fundo de tecnologia All-Stars Investment e inclui o fundo russo de tecnologia DST Global e o GIC (fundo soberano de Cingapura), além da Yunfeng Capital, uma empresa de private equity afiliada ao presidente-executivo do Conselho do Alibaba, Jack Ma.

O investimento do GIC na Xiaomi vem depois da Temasek Holdings, que reúne investimentos estatais de Cingapura, ter comprado uma pequena participação na fabricante de smartphones durante uma rodada de financiamento anterior, afirmou uma segunda pessoa.

As fontes não estavam autorizados a falar com a mídia sobre o assunto e por isso não quiseram ser identificadas. A Xiaomi e o GIC não quiseram comentar. Stanley Richard Ji, líder da All-Stars investment, não pôde ser encontrado para comentar o assunto.

	Anindito Mukherjee - 15.jul.14/Reuters
	Hugo Barra, vice-presidente internacional da Xiaomi, fala durante evento na Índia

EXPANSÃO INTERNACIONAL

Conhecida por seus smartphones baratos e de alta tecnologia, a Xiaomi planeja para o ano que vem uma expansão para outros continentes.

A companhia, fundada há apenas quatro anos, é atualmente a principal vendedora de celulares inteligentes na China –em 2014, ultrapassou gigantes como a Samsung no país.

Em comunicado enviado a mídia, o brasileiro Hugo Barra, vice-presidente global da Xiaomi, disse que a marca deve desembarcar no Brasil no primeiro semestre de 2015.

Os alvos da empresa devem ser, principalmente, países em desenvolvimento. Segundo Barra, a ideia é que a companhia chegue também à Tailândia, Rússia, México e Turquia em 2015.