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    Compare o Apple Watch com 5 relógios inteligentes de rivais

    DE SÃO PAULO

    10/03/2015 02h00

    Depois de anos de especulação, a Apple detalhou nesta segunda-feira (9) como fará sua entrada no mercado de produtos "wearables" ("vestíveis"), com o lançamento de um relógio inteligente.

    O Apple Watch representa a primeira linha de produtos realmente nova que a companhia lança desde a morte de Steve Jobs, em 2011. A marca só havia anunciado novos modelos de itens já existentes, como iPhones e iPads.

    A proposta do relógio é poupar tempo. O aparelho, ao ser sincronizado com o iPhone 5 ou modelos posteriores, mostra notificações de aplicativos, e-mails e condições de trânsito. E, claro, a hora. Enquanto isso, o celular pode continuar no bolso.

    O Apple Watch permite também receber ligações, falando por meio de um microfone. "Eu queria fazer isso desde os cinco anos", brincou Tim Cook, presidente-executivo da empresa, durante a apresentação.

    Apps populares como Uber, Twitter, Shazam e Instagram já desenvolveram versões para o Apple Watch.

    A interação com o relógio é feita por meio do toque na tela, girando a "digital crown" ("coroa digital"), um botão de rolagem localizado na lateral, e por meio de leves "tapinhas" no pulso ao receber uma notificação.

    Saúde é um dos pontos fortes do relógio. Ao manter um registro dos níveis de atividade física, ele sugere metas semanais de exercícios e informa quando é hora de levantar da cadeira.

    O aparelho estará disponível para pré-venda pela internet em nove países a partir de 10 de abril. O Brasil não entrou na lista e ainda não há previsão de chegada do produto por aqui.

    Vaja a comparação no álbum de fotos abaixo:

    LUXO

    Com o Apple Watch, a companhia mira em um mercado de maior sofisticação: uma "degustação" do relógio, por exemplo, poderá ser feita na Galeria Lafayette, centro de compras famoso de Paris, a partir de 10 de abril.

    Os preços refletem a aposta e têm muitas variações, algo que não é comum para a companhia de tecnologia.

    Nos Estados Unidos, o modelo mais barato, em alumínio, sai por US$ 349 (R$ 1.080). O valor depende do material (alumínio, metal ou ouro), da espessura (38 mm ou 42 mm) e do bracelete (do couro ao metal). A parte técnica é a mesma.

    Apesar dos valores altos, previsões do mercado financeiro calculam as vendas em algo entre 20 e 30 milhões de unidades só no primeiro ano, segundo o "Financial Times".

    No primeiro ano do iPad, em 2010, foram vendidas 14,8 milhões de unidades.

    A entrada da Apple no mercado de relógios inteligentes é considerada uma boa notícia para os concorrentes. A fama da empresa costuma atrair a atenção de novos consumidores para linhas de produtos já existentes, assim como aconteceu com o iPhone e os smartphones.

    As expectativas em torno do Apple Watch extrapolam, assim, a própria companhia –é o momento de saber se os smartwatches vingarão no mercado ou não.

    Em 2014, as vendas do setor, feitas por companhias como Samsung, Sony e Motorola (todas com modelos disponíveis no Brasil), foram de 4,6 milhões de unidades, segundo a consultoria Canalys.

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