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    App de paquera Tinder cobra até US$ 20 de brasileiro com mais de 28 anos

    DE SÃO PAULO

    18/03/2015 14h09

    Brasileiros que tem a partir de 28 anos e quiserem os serviços pagos do aplicativo de paqueras Tinder terão de desembolsar até US$ 19,99 por mês, ou R$ 65 levando em conta a cotação do dólar desta quarta-feira (18). Quem tem entre 18 e 27 anos de idade vai pagar um pouco menos, US$ 9,99 (R$ 32).

    O valor sugerido pelo serviço, chamado Tinder Plus, aparece primeiro em reais, mas trata-se de uma conversão em dólares, como acontece em lojas como a App Store, da Apple.

    Divulgação
    Aplicativo de paquera Tinder, que cobra usuário de acordo com a idade
    Aplicativo de paquera Tinder, que cobra usuário de acordo com a idade

    A compra do pacote dá acesso a ferramentas que permitem voltar atrás se você descartou, por erro, alguém em quem tinha interesse, e também fazer uma "varredura" nos perfis disponíveis em determinada cidade ou região em antecedência –isso aumentaria a possibilidade de conseguirem um relacionamento durante a estadia.

    Neste mês, a companhia também anunciou que iria colocar um limite no número de "curtidas" que o usuário pode dar em um período de 12 horas –esse limite é estabelecido de modo "inteligente", de acordo com a equipe do aplicativo. O objetivo, dizem, é melhorar a qualidade dos "matches" (indicações de interesse mútuo).

    Se a pessoa quiser desbloquear o limite, terá de migrar para a versão paga.

    A empresa havia divulgado sua política de preços internacionalmente no começo de março, mas não havia indicado quais seriam os valores para o Brasil. Os custos são diferentes de acordo com a idade e o país: nos Estados Unidos, por exemplo, a faixa mais alta, de US$ 19,99, é aplicada para quem tem mais de 30 anos, e não 28, como aqui.

    Nos últimos meses foram feitas simulações para saber quais idades respondiam melhor a cada preço em cada país. Nas redes sociais era possível encontrar pessoas que eram convidadas a pagar US$ 2,99, US$ 9,99 ou, ainda, por € 7,99.

    "Descobrimos que as faixas de preços foram muito bem recebidas por grupos de diferentes faixas etárias", afirma a companhia, em nota. "Usuários mais jovens estão empolgados com o Tinder Plus, mas têm restrição de 'budget' e precisam de um preço mais baixo."

    Os testes, entretanto, ainda não terminaram. Nesta quarta-feira (18), a Folha registrou a cobrança de US$ 15,64 para um usuário de 29 anos, menor que a faixa oficial divulgada. De acordo com o Tinder, "ainda estão acontecendo testes de preços que não estão relacionados à idade". A companhia não revelou, entretanto, quais outros fatores estão sendo analisados.

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