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    Erros de usuário ajudam na maior parte de ataques cibernéticos

    DA REUTERS

    14/04/2015 11h18

    Quando uma falha de segurança eletrônica aparece no noticiário, os especialistas muitas vezes exageram a sofisticação do ataque cibernético.

    Se os hackers são caracterizados como gênios ricos, as vítimas parecem menos vulneráveis, as empresas de segurança podem fomentar a venda de seus produtos e autoridades podem fazer investidas por regulações mais duras ou buscar mais dinheiro para defesas cibernéticas.

    No entanto, dois relatórios divulgados nesta semana destacam a verdade menos alardeada: a maioria dos ataques de hackers é bem-sucedida porque funcionários clicam em links em e-mails maliciosos, companhias não aplicam atualizações que corrigem falhas conhecidas de software ou técnicos não configuram os sistemas adequadamente.

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    Usuários têm parte da culpa na maioria dos ataques virtuais
    Usuários têm parte da culpa na maioria dos ataques virtuais

    EsSas conclusões estarão no centro das atenções de executivos que participarão da maior conferência de segurança em tecnologia do mundo na próxima semana em San Francisco, uma conferência que leva o nome da principal patrocinadora RSA, a divisão de segurança da EMC.

    No mais conhecido estudo anual sobre roubos de dados, um relatório da Verizon que será divulgado nesta quarta-feira (15) determinou que mais de dois terços dos 290 casos de espionagem eletrônica que chegaram ao conhecimento da empresa em 2014 envolveram "phishing" (golpe que usa páginas maliciosas e e-mails com aparência praticamente igual ao original para tentar enganar um usuário e furtar seus dados).

    Como tantas pessoas clicando em links ou anexos maliciosos, o envio de emails de "phishing" para apenas 10 funcionários dará acesso aos hackers 90% das vezes, a Verizon descobriu.

    Outro relatório anual sobre ataques eletrônicos, a ser divulgado nesta terça-feira (14) pela Symantec determinou que espiões com apoio de países também usam técnicas de "phishing" pois elas funcionam e também porque a abordagem menos sofisticada atrai menos atenção de defensores.

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