A Apple pretende vender ao menos 20 milhões de relógios inteligentes neste ano, volume bem acima das previsões de analistas, de acordo com fontes da cadeia de fornecimento da companhia.

As estimativas para o Apple Watch, o primeiro aparelho "vestível" da Apple, cujas vendas foram iniciadas nesta sexta-feira (24), variam bastante, uma vez que é um produto de consumo relativamente novo e o mercado, inexplorado.

Mas, enquanto as vendas de relógios inteligentes devem ficar bem abaixo das registradas pelo iPhone, o próprio plano de produção da Apple indica que a companhia está otimista sobre seu potencial, disseram fontes em empresas que fabricam componentes para o relógio.

Empresas da cadeia de suprimentos estimam que a Apple deve vender 2 milhões de relógios por mês no trimestre atual, disse uma das fontes. Outra afirmou que a Apple planeja embarcar 26 milhões de relógios neste ano.

A Apple recusou-se a comentar seu plano de produção.

RIVAL

No dia em que o Apple Watch chega às lojas em nova países, a Samsung tentou atrair a atenção do mercado com indicações de como será a nova versão de seu relógio inteligente Gear.

A companhia sul-coreana fez um post em seu blog oficial com imagens de um relógio com tela redonda, uma novidade para os aparelhos da marca, e o anúncio de novos parceiros para aplicativos no produto, incluindo o Baidu, o "Google chinês", e a rede CNN.

A empresa também anunciou que vai lançar um kit de desenvolvimento para que produtores externos possam criar apps para o aparelho –algo que já existe para o Apple Watch.

A expectativa no mercado é que a gigante americana consiga vender relógios inteligentes mais rapidamente do que qualquer outra rival até agora.

A Samsung lançou seis relógios inteligentes desde 2013 e liderou o início do segmento, mas as vendas têm sido modestas. A IHS estima que a Samsung ficou com cerca de 1 milhão dos 3,6 milhões desses aparelhos vendidos no mundo no ano passado.