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    Site cria campanha de financiamento coletivo para gravar pornô no espaço

    DE SÃO PAULO

    11/06/2015 16h50

    Reprodução
    Os atores Eva Lovia e Johnny Sins, que devem ser enviados ao espaço pelo site Pornhub
    Os atores Eva Lovia e Johnny Sins, que devem ser enviados ao espaço pelo site Pornhub

    O site pornô Pornhub lançou, nesta quinta-feira (11), uma campanha de financiamento coletivo para captar US$ 3,4 milhões (o equivalente a R$ 10,7 milhões) para gravar uma produção própria.

    Os custos estratosféricos, dignos de superprodução, têm uma justificativa: o portal quer ser a primeira empresa a gravar um filme pornográfico no espaço.

    A campanha, que deve durar 60 dias no site Indiegogo, prevê enviar, até o final de 2016, equipe de filmagem e dois atores –Eva Lovia e Johnny Sins– para uma região 100 km acima da superfície terrestre.

    O vice-presidente do Pornhub, Corey Price, disse ao Huffington Post que espera que a filmagem comece assim que a nave decolar e, assim que ela atingir o clímax na gravidade zero, o mesmo aconteça com os atores.

    Até que isso aconteça, no entanto, serão necessários –depois de a campanha de captação de recursos estar finalizada– ao menos seis meses de treinamento da equipe e dos atores. Também estão previstos o desenvolvimento de trajes especiais e adaptações no equipamento de filmagem e iluminação.

    Financiadores do projeto "Sexplorations" receberão diferentes recompensas, de acordo com o valor doado: US$ 1 prevê somente a entrega de um certificado de participação; US$ 20 mil dão direito a roteirizar uma cena do filme; quem bancar US$ 150 mil, o maior valor possível, vai receber um dos trajes usados pelos atores na produção.

    Até as 16h45 desta quinta (11), quase 520 pessoas já haviam doado à campanha –com valores entre US$ 1 e US$ 500–, que arrecadou US$ 9.800.

    DESAFIO

    "Não vamos só mudar a cara da indústria de entretenimento adulto, mas também fazer uma crônica de como um componente-chave da vida humana funciona em órbita", disse a empresa, em comunicado.

    De acordo com o "The Independent", oficialmente, não há registros de que astronautas já tenham mantido relações sexuais em naves ou estações espaciais –ainda que, em tese, a prática seja possível, assim como a reprodução.

    Mas, segundo lembrou o Huffington Post, a ausência de fricção e de resistência em ambientes com gravidade zero pode dificultar a prática.

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