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    Primeiros compradores de celular da Xiaomi comparam aparelho a iPhone

    FELIPE GIACOMELLI
    DE SÃO PAULO

    23/07/2015 02h00

    A Xiaomi abriu pela terceira vez nesta terça-feira (21) a venda on-line do celular Redmi 2. Segundo a empresa, o estoque de 5.000 aparelhos foi esgotado.

    Na última semana, os primeiros celulares foram entregues para quem comprou no evento de vendas inaugural da empresa no Brasil, realizado no dia 7 de julho.

    A Folha falou com seis dos novos proprietários. Em comum, todos conheciam a marca antes da chegada ao país. A maioria também é entusiasta de tecnologia e não usa o telefone apenas para ligações, mensagens e redes sociais.

    "Ele poderia ser mais 'high-end'", afirma Marcell Almeida, 23, que cobra maiores atrativos top de linha. "Apesar do preço ótimo, abaixo da média dos smartphones vendidos no Brasil, o hardware não é o melhor de todos", diz o empresário.

    "Um ponto forte do sistema operacional é que dá para fazer root e não perder a garantia do smartphone, isso é vantagem para qualquer usuário", destaca a estudante Daniele Mereb, 18, sobre a capacidade de desbloquear o sistema do aparelho para modificá-lo –o termo "rootar" é usado porque a técnica implica ir até a raiz, ou "root" em inglês, do software.

    Rahel Patrasso - 1º.jul.15/Xinhua
    Os celulares da Xiaomi começaram a ser vendidos no Brasil em julho
    Os celulares da Xiaomi começaram a ser vendidos no Brasil em julho

    Para quem não trata o celular como um microcomputador de bolso, o Redmi 2 também tem vantagens.

    "Nos outros smartphones, minha bateria dura em média seis horas, no máximo oito. No Redmi 2, passa de 12 horas fácil, fácil", diz o advogado Paulo Andrade, 34.

    Os clientes da marca também elogiaram a relação custo-benefício do aparelho. Outro ponto em destaque é o sistema operacional Miui, criado pela empresa chinesa com base no Android, do Google. "Para mim é o principal atrativo de qualquer celular da Xiaomi", diz o estudante Lucas Oliveira, 17.

    No entanto, é com a Apple, principal rival do Google nos sistemas de celulares, que o Redmi 2 tem maiores similaridades. A Xiaomi já disse que não quer ser conhecida como a "Apple chinesa", mas a comparação se mostrou inevitável para os clientes.

    "A aparência agradou bastante, pois o Miui lembra o iOS e facilita o uso para quem não é acostumado com o Android, como é o meu caso", afirma o empresário Osvaldo Albuquerque, 29.

    Entre os pontos negativos do Redmi 2 para os compradores está a lentidão do aparelho, que trava algumas vezes, principalmente quando muitos aplicativos estão sendo usados ao mesmo tempo. "Ele também esquenta um pouco na parte da câmera", diz Leonardo Teixeira, 28, analista de sistemas.

    Os clientes também criticaram o acabamento do celular, que tem a parte traseira de plástico.

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