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    Facebook cria drone de 40 m para levar internet a áreas isoladas

    DE SÃO PAULO
    DA REUTERS

    30/07/2015 17h17

    Divulgação/Reuters
    O drone Aquila, criado pela equipe de pesquisa aeroespacial do Facebook no Reino Unido
    O drone Aquila, criado pela equipe de pesquisa aeroespacial do Facebook no Reino Unido

    O Facebook anunciou nesta quinta-feira (30) que completou a construção de seu primeiro drone em tamanho real, que tem envergadura superior à de um Boeing 737, e vai transmitir sinal de internet para as partes mais remotas do mundo.

    A empresa disse que vai testar o Aquila, como intitulou a aeronave não tripulada, ainda neste ano nos EUA. O desenvolvimento do drone é realizado pela equipe aeroespacial da empresa no Reino Unido, contudo.

    Apesar da grande envergadura (medida da ponta de uma asa à da outra), o avião que leva conexão "básica" de internet tem massa de entre 400 kg e 450 kg –a título de comparação, o Boeing 737 pode chegar a aproximadamente 45 toneladas, descontada a carga. Sua carcaça é feita de fibra de carbono.

    "Desde que lançamos a [iniciativa de inclusão] Internet.org, é nossa missão encontrar maneiras de levar conectividade aos mais de 4 bilhões de pessoas que ainda não estão on-line", escreveu Jay Parikh, vice-presidente de engenharia global e infraestrutura do Facebook, em comunicado.

    "Nossa intenção não é criar redes e operá-las nós mesmos, mas acelerar o estado em que se encontram essas tecnologias até o ponto em que se tornem soluções viáveis para operadoras e parceiras", afirmou.

    A empresa disse ter avançado também no desenvolvimento de uma tecnologia de transmissão de dados usando raios laser. "Criaram e testaram em laboratório um laser capaz de transmitir informações em dezenas de Gbits por segundo –cerca de dez vezes mais rápido que a tecnologia de ponta atual– a um alvo do tamanho de uma moeda a 16 km de distância", escreveu Parikh.

    Segundo o Facebook, só 10% da população vive em uma área não atendida por uma rede celular no mínimo de segunda geração. Daí seus investimentos em parcerias com operadoras para oferecer acesso gratuito à rede social e outros serviços considerados essenciais –o que fere o conceito de neutralidade de rede, como defendem ativistas da liberdade na internet.

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