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    Hackers divulgam e-mails de fundador do site de traições AshleyMadison

    DA REUTERS

    21/08/2015 11h50

    Reprodução/ashleymadison.com
    Ashley Madison. A vida é curta. Curta um caso. 'Estou permitindo igualdade entre sexos', diz dono de site de adultério. Empresa Ashley Madison, que diz ter 30 milhões de usuários, quer lançar ações na Bolsa de Londres; mas investir em mercado da infidelidade é um bom negócio?
    Reprodução do site Ashley Madison

    E-mails enviados pelo fundador do site de traições AshleyMadison.com, Noel Biderman, podem ter sido expostos na segunda e maior divulgação de dados roubados da companhia, informaram especialistas em segurança cibernética nesta quinta-feira (20).

    Os cerca de 20 Gbytes de informações -quase o dobro do primeiro vazamento- disponibilizados pelos hackers na chamada "dark web" incluem mensagens de e-mail atribuídas a Biderman, fundador e presidente-executivo da Avid Life Media, empresa dona do AshleyMadison, com sede em Toronto, no Canadá.

    Na mensagem que acompanhava a divulgação, os hackers provocaram o executivo ao dizer: "Hey, Noel, você pode admitir que isso é real agora."

    A frase foi uma resposta a Biderman. O executivo havia afirmado que os dados vazados de clientes, como cor do cabelo, do olho e cidade em que moram, poderiam não ser autênticos.

    Segundo compilação feita pelo site Dadaviz partir das informações divulgadas pelos hackers, São Paulo é a cidade com mais usuários registrados na rede social de traições. Rio de Janeiro e Brasília também aparecem entre as 20 mais populares na página.

    A revelação anterior também expôs milhões de endereços de e-mail para clientes do AshleyMadison, cujo slogan é "A vida é curta. Tenha um caso", incluindo de autoridades do governo dos Estados Unidos, servidores públicos britânicos e executivos de alto nível de corporações europeias e norte-americanas.

    O Departamento de Defesa norte-americano e o Serviço Postal também estão investigando o suposto uso de contas de e-mail de militares e do governo no site.

    Os hackers se disseram "juízes morais, membros do júri e carrascos", se sentindo na missão de "impor uma noção pessoal de virtude na sociedade".

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