Como conselheiro matrimonial anos atrás, Neil Clark viu como a incompatibilidade levava casais a serem infelizes. Assim, a compatibilidade tornou-se um fator fundamental –até no nome (harmony, ou harmonia em português)– quando ele cofundou o serviço online de encontros eHarmony em 2000.
Agora, com pesquisas mostrando que 70% dos norte-americanos estão infelizes com seus empregos, ele acredita que o mesmo foco em compatibilidade de personalidades pode funcionar para a indústria do recrutamento.
"Ninguém realmente combinou as personalidades do candidato e de seu supervisor. Isso não é algo que o Linkedin ou o Monster fazem", disse Warren, explicando os planos do eHarmony de entrar na indústria de recrutamento.
"[O mercado de carreiras] é tão grande que esperamos que cresça mais rápido que o nosso produto principal", disse o psicólogo clínico octogenário e presidente-executivo do eHarmony em entrevista.
O eHarmony, com sede em Los Angeles, planeja lançar seu serviço de recrutamento, denominado Elevated Carrers, em 2016, e espera que o negócio contribua com cerca de 60% da receita da empresa em três anos.