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    Empresa diz que quem fizer sexo com robô Pepper pode sofrer sanções legais

    DA EFE

    28/09/2015 12h59

    Kazuhiro Nogi - 18.jun.2015/AFP
    (FILES) In this file photo taken on June 18, 2015, Pepper, the world's first personal robot that can read emotions, is displayed during a photo session at a press conference in Urayasu, suburban Tokyo. The company behind a chatty Japanese humanoid named Pepper has felt the need September 2015 to remind customers who purchase the robots not to engage in sex with them. Mobile phone giant SoftBank, which sells the units in Japan, states helpfully in its user agreement: "The policy owner must not perform any sexual act or other indecent behaviour." AFP PHOTO / KAZUHIRO NOGI / FILES ORG XMIT: KN050
    O Softbank disse que o robô Pepper não pode ser usado para sexo

    A companhia japonesa que comercializa o conhecido robô doméstico Pepper, o primeiro fabricado em série capaz de se comunicar com pessoas e interpretar suas emoções, advertiu que ele não pode ser usado para praticar sexo.

    O gigante das telecomunicações Softbank incluiu essa advertência nas condições de uso do robô, segundo confirmou nesta segunda-feira (28) à Agência Efe. A empresa também alertou sobre as possíveis sanções legais para os usuários que descumpram essas condições.

    A companhia lançou no mercado o autômato no último mês de junho por um preço de 213 mil ienes (cerca de R$ 7.100).

    O robô "com coração" -segundo o definem seus desenvolvedores SoftBank Mobile e o fabricante francês de robótica Aldebaran Robotics- tem uma altura de 120 centímetros e conta com articulações superiores e cabeça móveis, assim como rodas.

    O primeiro lote do equipamento concebido para uso doméstico, de 1.000 exemplares, se esgotou em apenas um minuto após ser lançado no país asiático.

    Além de se comunicar verbalmente, o robô é capaz de ler emoções humanas graças a seus sensores e câmeras e também pode compartilhar suas experiências e aprender novas funções por meio de sua conexão permanente à nuvem.

    Em setembro, uma campanha da ativista Kathleen Richardson pedia a proibição de robôs sexuais ao alegar que eles reforçam estereótipos sobre relacionamentos baseados apenas em sexo.

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