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    Uber investiga rival Lyft por vazamento de dados nos EUA

    DA REUTERS

    09/10/2015 11h19

    Oito meses depois de divulgar a ocorrência de um grande vazamento de dados, o serviço norte-americano de transporte individual Uber está tomando medidas legais para saber mais sobre um endereço de internet que, segundo a empresa, pode identificar o hacker. Esse endereço, disseram duas fontes próximas ao tema, pode levar ao diretor de tecnologia de sua principal rival nos EUA, a Lyft.

    Em fevereiro deste ano, o Uber informou que mais de 50 mil nomes de seus motoristas e números de licenças foram vazados, e a companhia abriu um processo no tribunal federal de San Francisco em uma tentativa de descobrir quem era o invasor. O vazamento, segundo a empresa, ocorreu em março de 2014.

    Reprodução
    Alvo de investigação do Uber, a Lyft é a principal concorrente nos serviços de motoristas nos EUA
    Alvo de investigação do Uber, a Lyft é a principal concorrente nos serviços de motoristas nos EUA

    Os documentos apresentados pelo Uber à Justiça afirmam que uma pessoa não identificada teve acesso a uma chave de segurança. As duas fontes disseram que o endereço IP (número que identifica de onde vem conexão) utilizado foi ligado ao diretor de tecnologia da Lyft, Chris Lambert.

    Os documentos legais não mostram uma conexão direta entre o endereço e o hacker, que usou ferramentas para esconder seu endereço de internet enquanto fazia download dos dados do motorista.

    No entanto, as duas fontes dizem que a chave de segurança foi postada equivocadamente na plataforma pública de programação Github e que um único endereço foi usado para acessá-la. Esse endereço seria do invasor.

    O juiz norte-americano Laurel Beeler decidiu que a informação apresentada pelo Uber em uma intimação judicial poderia "provavelmente" ajudar a revelar o responsável pelo vazamento.

    Na segunda-feira (5), o porta-voz da Lyft, Brandom McCormick, disse que a companhia investigou o tema "muito tempo atrás" e concluiu que "não há evidência de que qualquer funcionário da Lyft, incluindo Chris, tenha feito o download das informações do Uber, ou teve alguma coisa a ver com o vazamento de março de 2014".

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