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    Análise

    Para ser viável, carro autônomo precisa se tornar maioria nas ruas

    EDUARDO SODRÉ
    EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

    12/10/2015 03h00

    Carros que dispensam o motorista já são realidade, pois todas as tecnologias necessárias para seu funcionamento estão disponíveis. Porém, para que sejam plenamente funcionais, esses veículos precisam ser maioria nas ruas mundo afora.

    Os parâmetros de segurança impedem que os autônomos façam manobras como ingressar rapidamente em uma via de fluxo intenso e sem semáforo. Testes mostram que o automóvel tende a ficar estático, à espera da parada total do tráfego.

    Portanto, sua viabilidade a longo prazo depende de uma grande escala de produção acompanhada do interesse de clientes e frotistas. Esse ponto leva a questionar se o Google está realmente disposto a investir pesado na manufatura de veículos.

    É comum associar o advento do carro autônomo ao fim das tradicionais fabricantes de automóveis. Mas quem irá produzi-los?

    CURVAS
    Todas as grandes montadoras desenvolvem veículos capazes de rodar sem intervenções do motorista. Um exemplo é o Volvo XC90, que consegue até fazer curvas sem que o volante seja tocado por um humano.

    Porém, os passos são calculados para minimizar riscos do negócio -se a tecnologia apresentar problemas incontornáveis, bilhões de dólares serão desperdiçados.

    O Google também age com prudência e estuda o setor automotivo, que é norteado pelas parcerias entre gigantes para reduzir custos fabris.

    A companhia afina a tecnologia e faz do seu carro uma peça de marketing. Quando chegar a hora de produzi-lo, não deverá agir sozinha.

    Folha anda em carro do Google

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