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    Primeiro a ter o iPhone 6s, brasileiro indica o que vale a pena no aparelho

    BRUNO SCATENA
    DE SÃO PAULO

    12/11/2015 12h17

    Arquivo pessoal
    O estudante Vitor Epiphanio levou saco de dormir para esperar na fila do iPhone 6s. Mais de um mês depois, ele diz que valeu a pena
    Vitor Epiphanio encarou a fila do lançamento do iPhone 6s. Ele diz que valeu a pena

    Enquanto os fãs da Apple esperam a chegada ao Brasil da nova geração do iPhone, que desembarca nesta sexta-feira (13) no país, um brasileiro está usando o aparelho desde setembro. Trata-se do estudante Vitor Epiphanio, 18, o primeiro a comprar a nova versão do smartphone no mundo.

    Vitor faz intercâmbio na Austrália e, pouco mais de um mês atrás, com saco de dormir e tudo, era o primeiro na fila para comprar a novidade. Não se arrependeu, mas nem tudo são maravilhas.

    O 3D Touch, a tela sensível a diferentes níveis de pressão, agradou, mas demorou a atrair a atenção do estudante. "Não é uma coisa que fica à mostra. No começo, eu até esquecia da função, mas quando se acostuma é bem cômodo", disse Vitor via Facebook –ele ainda está na Austrália.

    O sistema permite, com um pouco de força, ver uma página na web sem abri-la. Um pouco mais de pressão e o site se abre. Também funciona com e-mails e em alguns aplicativos compatíveis, como o Instagram. Antes do 6s Plus, Vitor era dono de um 6 Plus, o modelo antecessor que ainda não tinha a tecnologia.

    O 3D Touch, novo recurso da geração 6s do iPhone

    O estudante está dividido sobre o Touch ID, a identificação por impressão digital presente em iPhones anteriores. "Ele está extremamente rápido agora. Mas nem sempre funciona na primeira tentativa se o seu dedo estiver um pouco úmido", diz. A bateria, ponto fraco em vários modelos do aparelho, não desagradou, embora a Apple tenha diminuído a autonomia na geração 6s.

    Quando Vitor fez o upgrade, não se impressionou logo de cara com a câmera. "Mas só até eu gravar um vídeo. Eu não gravo muitos, então só fui descobrir essa maravilha depois. Aí eu me apaixonei." Entre as capacidades do aparelho está a possibilidade de filmar em 4K, formato de altíssima resolução, e há novos recursos de estabilização de imagem.

    O preço é outra coisa que deixou o estudante na dúvida. No Brasil, a versão mais básica, com menor tela e 16 Gbytes de armazenamento, custa R$ 3.999. Vitor não hesitou em comprar o seu novo 6s Plus, mas diz que não faria a mesma coisa se estivesse na sua terra natal. "Eu digo que é um valor aceitável [no Brasil] se considerarmos o preço do dólar. Só que aqui onde estou morando, o salário mínimo é maior. Se estivesse no meu país de origem, eu não compraria."

    Vitor volta para o Brasil no final deste ano, mas aproveitou para já comprar o iPad Pro, que chegou às lojas on-line da Apple nesta quarta-feira (11), em mais de 40 países, incluindo a Austrália.

    E o sonho de trabalhar na Apple, um dos motivos que o fez esperar tanto tempo na fila do iPhone 6s, continua firme e forte –nem precisa ser em um cargo de engenharia. "Um trabalho em uma loja da Apple já estaria de bom tamanho, até mesmo em meio período. Eu só queria vestir a camisa da empresa e ajudar as pessoas a escolherem seus produtos. A ideia é que elas saiam da Apple com uma solução."

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