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    Netflix diz não temer perder usuários por bloqueio de conteúdos

    DE SÃO PAULO

    21/01/2016 11h59

    Paul Sakuma - 20.mar.12/Associated Press
    FILE - This March 20, 2012 file photo shows Netfilx headquarters in Los Gatos, Calif. Netflix reports quarterly earnings on Wednesday, Oct. 15, 2014. (AP Photo/Paul Sakuma, File) ORG XMIT: NYBZ107
    Sede do Netflix em Los Gatos, Califórnia; para a empresa, bloqueio de conteúdo não afetará o serviço

    O reforço ao bloqueio a VPNs ou proxies, ferramentas usadas por usuários para ver conteúdo no Netflix não disponível em seu país, não vai afetar o serviço. Ao menos é o que acha Reed Hastings, presidente-executivo da companhia.

    "Nós sempre colocamos os proxies em uma lista negra, e agora nós temos uma lista negra maior e melhor", disse o executivo em apresentação a investidores. "Não acho que nós vamos ver qualquer impacto."

    Nesta semana, a Netflix anunciou que, nas próximas semanas, vai combater com mais rigor os proxies e os desbloqueadores, como forma de proteger os acordos feitos com os produtores de conteúdo (que licenciam suas produções para exibição em países específicos).

    Mas esses sistemas permitem que o usuário pareça estar acessando a internet de outro país que não o Brasil.

    "Usar VPNs ou proxies para virtualmente cruzar fronteiras viola os termos de uso do Netflix, por causa das restrições de licenciamento de filmes e programas de TV", informou um porta-voz da empresa.

    Uma medida como essa poderia, em tese, afastar usuários do serviço (hoje, são 75 milhões) –os espectadores internacionais costumam ter um conteúdo bem menos diverso que o disponível nos Estados Unidos, por exemplo.

    Hastings afirmou que a ampliação das restrições é uma demanda dos produtores, que ele considera razoável. Ele afirmou que a companhia está tentando resolver o problema negociando acordos globais para licenciamento de conteúdo.

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