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    Como SP está usando drones para tentar resolver problemas

    ISABEL SETA
    DE SÃO PAULO

    28/01/2016 14h26

    Isabel Seta/Folhapress
    Palestra sobre o uso de drones na Campus Party, em São Paulo
    Palestra sobre o uso de drones na Campus Party, em São Paulo

    A cidade de São Paulo adotou o uso de drones (veículos controlados remotamente) em vários órgãos para monitorar desde grandes incêndios a focos de dengue.

    Em palestra na tarde desta quinta-feira (28) na Campus Party, acampamento de tecnologia que acontece até domingo (31) em São Paulo, o Comando de Bombeiros Metropolitano apresentou as aplicações dos drones no combate de incêndios.

    O equipamento é usado para gerenciar e monitorar grandes ocorrências –como o incêndio que atingiu uma fábrica de papel na zona Leste da cidade na madrugada do primeiro dia do ano.

    "O benefício do drone é que ele reduz o custo do uso de aeronaves da Polícia Militar e reduz o risco dos nossos homens", explicou o capitão Barelli, do corpo de bombeiros.

    "Com um equipamento simples temos imagens em tempo real e podemos localizar a frente do incêndio que precisamos combater", completa. Segundo ele, é preciso informar a aeronáutica antes de erguer voo.

    Os quadricópteros também serão usados pela Secretaria de Saúde para monitorar pontos estratégicos de foco do mosquito transmissor da dengue e da zyka, o Aedes aegypti –como borracharias, ferrarias e locais com carros abandonados.

    "Em 2015 foram registrados 100,4 mil casos de dengue, então estamos falando mesmo de uma guerra contra o mosquito. Queremos articular o uso de drones com o que a prefeitura já tem feito", explicou Ana Clara Ferrari, da Secretária de Saúde.

    O drone, que já foi autorizado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), será usado, por exemplo, para monitorar residências com possíveis focos do mosquito que já foram notificadas por dois anos, mas não tomaram as providências. Segundo Ferrari, são 1.400 residências reincidentes na cidade.

    A central de videomonitoramento da Guarda Civil Metropolitana é outro órgão da cidade que deve começar a usar drones para produzir imagens da cidade. Segundo o inspetor Espedito, há alguns desafios, como respeitar a distância mínima das pessoas e manter o equipamento no campo visual do piloto.

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