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    Dona do Google passa a Apple como empresa mais valiosa

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    01/02/2016 19h36 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    A Alphabet, empresa controladora do Google, superou a Apple como a companhia mais valiosa do mundo negociada nas Bolsas, após o fechamento do mercado nesta segunda-feira (1), superando a fabricante do iPhone, que mantém a posição há quatro anos.

    Depois de mostrar resultados financeiros positivos hoje, o valor das ações combinadas da companhia chegou a US$ 568 bilhões, enquanto as da Apple valiam US$ 535 bilhões.

    A companhia ainda terá de confirmar a ultrapassagem quando o pregão regular abrir novamente nesta terça-feira (2) –para que isso aconteça, as ações das duas companhias têm de abrir em níveis similares.

    As ações da Alphabet tiveram crescimento expressivo no ano passado, em razão de fatores como o aumento dos ganhos com publicidade on-line. Enquanto isso, a companhia fundada por Steve Jobs enfrenta problemas como uma demanda mais baixa pelo iPhone, especialmente na China, e a falta de outro produto que se torne "hit" (no começo do ano passado, a fabricante chegou a valer mais de US$ 760 bilhões, mas hoje sofre com queda no valor das ações).

    Levando em conta apenas o último trimestre do ano, a receita da Alphabet toda foi de US$ 21,3 bilhões, mais do que o esperado pelos analistas (US$ 20,7 bilhões, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S), com um crescimento de 18%.

    PERDAS E GANHOS

    Hoje, a Alphabet divulgou pela primeira vez os resultados financeiros separados de sua empresa mais conhecida e lucrativa e de outros negócios –que, sabe-se agora, dão prejuízo crescente.

    A unidade que reúne o buscador e o YouTube, que faturam principalmente com publicidade, teve receita de US$ 74,5 bilhões no ano passado, um aumento de 13,5% ante 2014. O lucro operacional foi de US$ 23,4 bilhões.

    Enquanto isso, as chamadas "outras apostas" da holding, entre as quais a fabricante de produtos para casa Nest ou a criação de carros autônomos, tiveram prejuízo operacional de US$ 3,6 bilhões, um aumento de 83% em relação a 2014 (US$ 1,9 bilhão). O faturamento também cresceu (37%), de US$ 327 bilhões para US$ 448 bilhões.

    A divulgação dos dados em separado era uma demanda dos investidores, que por anos reclamavam que a companhia estava colocando dinheiro demais nessas apostas, em vez de se concentrar no que efetivamente dá dinheiro.

    "Desde que o negócio principal continue a operar bem e com receita celerada, os investimentos nas outras operações podem continuar", afirmou Ronald Josey, da JMP Securities.

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