Com as epidemias de dengue e zika, que espalharam-se por vários Estados do Brasil, dezenas de aplicativos sobre as doenças e o Aedes aegypti pipocaram nos últimos meses no Google Play (loja de aplicativos do Google) e na App Store (da Apple).
O Google chegou a reunir uma coleção com 13 aplicativos para ajudar a combater o mosquito, e Estados e cidades brasileiras, em parceria com empresas, desenvolveram seus próprios serviços.
O app Aedes na Mira, por exemplo, possui versões para Amazonas, Acre, Roraima, Amapá, Rio Grande do Norte, Sergipe, Piauí e Distrito Federal, além da Paraíba, onde foi criado. Com o aplicativo, o usuário pode postar uma foto e registrar o endereço de focos do mosquito. As informações são enviadas às secretárias de saúde de cada Estado.
A maioria das crianções funciona de maneira semelhante, como o Xô Aedes, que já teve cerca de 50 mil downloads na Google Play e também foi criado por uma empresa paraibana, a Novetech.
Com ele, o usuário fotografa e descreve a ocorrência, que é registrada no site do Xô Aedes. O app funciona off-line, basta o GPS estar ligado para marcar o local aproximado da ocorrência. Ao entrar em uma área com wi-fi, as informações são mandadas automaticamente.
Municípios podem registrar-se no site para receber os relatórios e fotos das denúncias. "Nosso sistema já tem parceria com cerca de 60 municípios de sete Estados", diz Fábio Guimarães, diretor da empresa.
As ocorrências são marcadas com pontos coloridos de acordo com o andamento da denúncia em relação ao poder público. Quando os órgãos responsáveis resolvem o problema, o ponto fica verde, por exemplo.
Além de permitir denúncias, alguns aplicativos informam se o usuário pode estar com dengue, zika ou chikungunya com base nos sintomas apresentados. É o caso do UNA-SUS Dengue, desenvolvido pela equipe da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde, apenas para casos de dengue.
O usuário deve informar o peso e o sexo e identificar entre quatro categorias quais sintomas apresenta. A partir disso, o aplicativo informa quais condutas adotar e calcula a reposição de líquidos de acordo com as características do paciente.
Veja abaixo cinco aplicativos para combater o mosquito ou identificar as doenças.
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SEM DENGUE
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O usuário pode reportar focos de mosquito postando uma fotografia, por meio do gps do celular, o aplicativo registra o local da ocorrência. O serviço também apresenta o número de focos reportados (na ocasião do acesso da Folha eram 4.501, dos quais 2.462 foram respondidos pelas autoridades, já que o app envia as publicações para uma plataforma que pode ser acessada por prefeituras e outros órgãos governamentais. O aplicativo também conta com um teste dos sintomas e informações sobre os vírus e doenças.
Onde App Store (iOS) e Google Play (Android)
Quanto Gratuito
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XÔ AEDES
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O usuário pode registrar ocorrências de focos de mosquito enviando fotos. É possível registrar o foco estando off-line, apenas com o gps (que registra a localização aproximada da ocorrência) funcionando –ao entrar em uma área com wi-fi, o app manda as informações automaticamente
Onde Google Play (Android) e, em breve, na App Store (iOS)
Quanto Gratuito
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SAI ZIKA
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O aplicativo apresenta um mapa com os focos registrados, notícias sobre iniciativas para combater o mosquito e sobre o surto de zika no Brasil e no mundo
Onde App Store (iOS) e Google Play (Android)
Quanto Gratuito
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DENGUE X CHIK X ZICA
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O aplicativo oferece um teste para avaliar a possibilidade do usuário estar com dengue, zika ou chikungunya. O usuário deve responder várias perguntas que podem ajudar a identificar as doenças, mas o serviço estabelece que não efetua um diagnóstico médico. Para acessar recomendações terapêuticas para cada enfermida é preciso adquirir a versão paga (R$ 2,99)
Onde Google Play (Android)
Quanto Gratuito (para o teste)
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UNA SUS
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Traz informações para diagnóstico e tratamento da dengue de acordo com as características fisiológicas do usuário
Onde App Store (iOS) e Google Play (Android)
Quanto Gratuito