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    Criadores digitais

    'Todos com um celular têm seu próprio estúdio', diz executivo

    DE SÃO PAULO

    28/09/2016 13h15

    Amon Borges/Folhapress
    youPIX CON 2016 - mesa 1
    Produção de conteúdo em meios digitais foi tema da mesa de abertura da YouPIX CON nesta quarta (28)

    "Todos com um celular têm seu próprio estúdio". A frase de Luis Olivalves, chefe de parcerias do Facebook na América Latina, na mesa de abertura do youPIX CON —evento sobre mercado digital que ocorre nesta quarta (28) em São Paulo—, define o ponto central da discussão sobre a revolução de conteúdo.

    Por causa do acesso cada vez mais fácil à tecnologia, há cada vez mais variedade e quantidade de produtores de conteúdo. Além da produção, o consumo também foi impactado pela evolução dos smartphones.

    Criadores digitais
    Produção de conteúdo na internet
    Pablo Peixoto, fundador do canal de entretenimento e cultura pop Qu4tro Coisas

    De acordo com Marco Bebiano, diretor de estratégia e de desenvolvimento do Google, 73% do que vai ser consumido na internet em 2017 será em vídeo. Desde o ano passado, afirma, esse consumo já ocorre mais em celulares do que em desktop.

    Para Bebiano, o principal desafio que as marcas ainda não conseguiram resolver é definir que tipo de conteúdo criar e como fazê-lo para atender melhor esse público em crescimento.

    O diretor de comunicação e branding da Globosat, Manuel Falcão, concorda. Para ele, empresas que são "nativas do conteúdo", mas não nativas digitais, precisam se adaptar, "entender que se o conteúdo é rei, o contexto é Deus. Entender onde se está e com quem se fala é fundamental".

    JORNAIS

    Do ponto de vista jornalístico, o secretário de Redação da Folha Roberto Dias aponta que são três os principais desafios impostos.

    O primeiro seria a adaptação de veículos tradicionais do meio impresso para o meio digital, tanto no conteúdo, quanto no sistema. O segundo seria como passar para o público de forma clara os valores jornalísticos em diferentes plataformas. E o terceiro seria a remuneração do trabalho jornalístico.

    Quanto ao último, Dias considera fundamental a percepção de que o conteúdo e a plataforma não existem um sem o outro, visto que plataformas como Google e Facebook dependem da produção de conteúdo para existir.

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