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    YouTube vai acabar com anúncios 'obrigatórios' de 30 segundos

    NATÁLIA PORTINARI
    DE SÃO PAULO

    22/02/2017 11h50 - Atualizado às 08h55

    Lucy Nicholson/Reuters
    YouTube vai cortar anúncios longos e impossíveis de pular
    YouTube vai cortar anúncios longos e impossíveis de pular

    O YouTube anunciou que irá eliminar os anúncios "obrigatórios" de 30 segundos, que não dão aos usuários a opção de pular.

    A mudança está planejada para 2018. Segundo comunicado do Google, o motivo é oferecer "a melhor experiência em anúncios" para os usuários.

    "Deixaremos de oferecer suporte aos anúncios de 30 segundos, que não podem ser pulados, para focar em formatos que funcionem bem tanto para usuários quanto para anunciantes", afirmou a empresa.

    Permanecem outros modelos, como anúncios que podem ser pulados após cinco segundos de visualização, ou anúncios de 20 segundos em que não é possível pular.

    TEMPOS MODERNOS

    Atualmente, mais de metade das visualizações do YouTube vêm de celulares, onde anúncios de 30 segundos podem ser inconvenientes por duas razões: desencorajam o usuário, que pode fechar o vídeo, e drenam mais rápido o pacote de dados.

    Para os anunciantes, a mudança significa que a segmentação se torna mais importante, ou seja, é preciso anunciar para um público-alvo específico e prender sua atenção.

    De acordo com Rodrigo Guerrero, da agência SEO Marketing, que trabalha com publicidade em AdWords e redes sociais, a novidade reafirma a tendência de que "a publicidade tem que ser menos preguiçosa".

    "As pessoas querem cada vez menos perder tempo com conteúdo que elas não optaram por assistir, como comerciais. Essa mudança já estava em curso. Na prática, não é uma decisão do Google, e sim um reflexo do comportamento das pessoas", afirma Guerrero.

    Para os criadores de conteúdo, também é algo positivo, dizem representantes da agência youPIX. "A média de um tempo que uma pessoa passa assistindo a um vídeo é de 90 segundos. Não faz sentido que 30 sejam uma mensagem indesejada", afirmou o grupo em nota.

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