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    Feira de start-ups tem 'tinder' de looks e socorro para celular 'afogado'

    RICARDO AMPUDIA
    ENVIADO ESPECIAL A SAN FRANCISCO

    13/09/2017 21h04

    Divulgação/GSMA
    Feira Mobile World Congress, em San Francisco, reúne start-ups
    Feira Mobile World Congress, em San Francisco, reúne start-ups

    Dentro da edição americana da maior feira de dispositivos móveis do mundo, a Mobile World Congress, em San Francisco, outra feira reúne cerca de 200 start-ups tentando atrair investidores ou novos mercados.

    A 4 Years From Now apresenta desde soluções simples, como aplicativos para conectar veterinários e donos de pets, até robôs educativos e personalização de tênis para marcas.

    Os espanhóis da Waterrevive, por exemplo, trouxeram uma solução simples que atende a um público bastante amplo: pessoas que derrubam o celular na água.

    "Um dos nossos sócios afogou seu celular e, na época, nenhuma assistência poderia dar jeito. Nós nos dedicamos a descobrir por que a água estraga os dispositivos", conta o espanhol Javier Benito, um dos sócios.

    A pesquisa resultou no Waterrevive Blue, um líquido azul no qual o celular afogado deve repousar por horas, antes de secar e ser religado, sem dano ao equipamento.

    Recém-saídos da universidade, os espanhóis já vendem o produto em 14 países da Europa, parte da América do Sul e em Dubai. A ideia é levar a novidade ao Brasil em breve.

    As também espanholas do Yume Hub apostam num outro mercado, o chamado "fashion tech". A start-up tem um aplicativo que é uma espécie de "Tinder de looks". Fashionistas do mundo todo postam fotos de seus looks do dia, que ganham o like ou desaprovação de outros usuários.

    A estratégia da start-up é reunir uma base de dados de acordo com o que os usuários gostam ou odeiam e vender para as marcas.

    "Hoje, as marcas sabem se uma coleção funciona ou não, fazendo testes na loja. Produzem e analisam o que vendem, o que sobra é lixo. Nós somos capazes, com base em dados, de prever o que pode funcionar para a próxima coleção, economizando dinheiro e reduzindo a produção de resíduos na moda", conta Patrícia Jordá, uma das fundadoras.

    O aplicativo tem cerca de 8.000 usuários e está na segunda rodada de investimentos, com o objetivo de melhorar o design e internacionalizá-lo.

    O jornalista viajou a convite da GSMA

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