A Pirelli conquista pelo quarto ano consecutivo o prêmio Top Masculino, categoria do Folha Top of Mind que destaca as marcas do ano com melhor desempenho entre os homens.

Os vencedores são determinados pela comparação do percentual obtido pela marca entre os homens com o percentual do total da amostra em todo o Brasil.

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Editoria de Arte/Folhapress

Aquelas que conseguem a maior diferença vencem. A mesma metodologia é utilizada entre as mulheres para o Top Feminino.

Para o diretor de marketing para América Latina da Pirelli, Humberto Andrade, a relevância da marca no imaginário masculino deve-se a dois fatores.

"Um deles é a intenção da empresa de voltar a publicidade para os homens. Ainda são eles os principais tomadores de decisão na hora de comprar pneus. O outro é que a marca é muito presente em universos de altíssima relevância para homens."

Andrade se refere à associação da Pirelli à Fórmula 1, da qual voltou a ser patrocinadora em 2011, e à marcas "sonhos de consumo" como Porsche, Maserati e Lamborghini. A Pirelli é fornecedora oficial de todas elas.

Outro produto tradicional é o calendário, que desde 1964 traz fotografias de celebridades internacionais. Naomi Campbell, Sophia Loren, Heidi Klum e Gisele Bündchen são algumas das que já encararam as lentes da Pirelli.

Na edição 2013, a modelo brasileira Adriana Lima posou grávida para o fotógrafo Steve McCurry, conhecido pelos trabalhos publicados na revista National Geographic.

A Petrobras também se destacou entre os homens. Segunda colocada neste ano, em 2010 e 2011 a estatal já aparecia na lista masculina, mas em terceiro lugar.

Terceira colocada, a Gillette investe na F-1 assim como a campeã, além de outros esportes como futebol, Stock Car e lutas do UFC. "Nossa plataforma de conexão com o público masculino é o esporte. Investimos nisso desde 1910", diz o diretor de marketing de Gillette, José Cirilo.

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Getulio Vargas (FGV-SP), Berenice Ring, Gillette é uma marca eminentemente masculina que vem tentando uma extensão para o universo feminino.

A especialista afirma que a empresa "pode até encontrar sucesso e vender produtos, mas jamais será vista como uma marca para mulheres".

	Ilustração Fernando Volken Togni