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    Turistas árabes no Líbano via terra caem 90% por revolta síria

    OLIVER HOLMES
    DA REUTERS, EM BEIRUTE

    07/10/2011 18h04

    O número de turistas árabes que seguem por estradas rumo ao Líbano caiu em 90% neste ano, depois de meses de distúrbios políticos na Síria, país com longa fronteira com o Líbano.

    A informação, desta quinta-feira (6), é do ministro de Turismo local, Fadi Abboud. Ele acrescentou que "600 mil turistas normalmente atravessam estradas pela Síria ao Líbano a cada ano."

    Essas chegadas por terra através da fronteira Síria contam por cerca de um quarto das chegadas de turistas ao Líbano, que há muito tempo se promove como um país diversificado, com ruínas romanas, cavernas de calcário, resorts de esqui, praias e uma vida noturna vibrante.

    Ali Hashisho/Reuters
    Turistas caminham por castelo à beira-mar da cidade portuária de Sídon, sul do Líbano
    Turistas caminham por castelo à beira-mar da cidade portuária de Sídon, sul do Líbano

    Turistas a partir do golfo, Jordânia e Iraque que seguem pelas estradas geralmente atravessam a Síria para ter acesso ao Líbano, mas a escalada de violência na Síria desde os protestos contra o governo que começaram em março travou o fluxo.

    Cerca de 2.900 civis foram mortos na Síria em uma severa reação militar contra protestantes que buscavam derrubar o presidente Bashar al-Assad, de acordo com o escritório de direitos humanos das Nações Unidas.

    A Organização Mundial do Turismo disse que os rendimentos com o turismo no Líbano caíram 20% nos primeiros seis meses de 2011. O turismo conta por 22% do produto interno bruto local.

    "A maior porcentagem dos turistas que chegam ao Líbano são os ricos viajantes do Oriente Médio, que chegam pela vida noturna e gastronomia", disse o ministro. "Vêm pelo aeroporto, então não são afetados."

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