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    Coreia do Norte abrirá parte de sua costa para turismo internacional

    DA EFE

    13/06/2014 14h00

    A Coreia do Norte anunciou nesta quinta-feira que abrirá a costa sudeste do país aos visitantes estrangeiros por meio da criação de uma "zona de turismo internacional", o que poderia representar uma abertura do restrito setor turístico do país.

    O regime de Kim Jong-un pretende promover o turismo em uma faixa de 100 quilômetros quadrados de seu território, da cidade de Wonsan até o monte Kumgang, próximo à fronteira com a Coreia do Sul, para transformar o país em um "destino turístico de fama mundial", informou a agência estatal "KCNA".

    Reuters
    O presidente norte-coreano Kim Jong-un acena para simpatizantes durante evento, em Pyongyang
    O presidente norte-coreano Kim Jong-un acena para simpatizantes durante evento, em Pyongyang

    Além do templo de Sokwang e da cascata de Ullim, a nova zona de turismo internacional abrangerá a estação de esqui de Masik, um dos projetos civis mais ambiciosos e midiáticos do jovem dirigente Kim Jong-un desde que o líder chegou ao poder em dezembro de 2011.

    A "KCNA" afirmou que a Assembleia Popular Suprema (parlamento) da Coreia do Norte promulgou nesta semana um decreto relativo à nova zona e que serão aplicados leis especiais de desenvolvimento econômico e investimento estrangeiro na faixa.

    A agência estatal não esclareceu, no entanto, se vão ser suavizadas as atuais leis do país relativas ao turismo, consideradas muito restritivas.

    Embora para a maioria das nacionalidades seja relativamente fácil entrar na Coreia do Norte, os roteiros dentro do país são muito limitados e os turistas não podem percorrer livremente as cidades ou as áreas rurais.

    Pyongyang também anunciou hoje que planeja expandir suas rotas de trem para a China e a Rússia como parte da expansão de um projeto conjunto iniciado em abril de 2012 com uma empresa de Hong Kong.

    Os analistas acreditam que o dirigente Kim Jong-un enxerga no turismo uma importante fonte de renda para impulsionar o país, que vive uma crise econômica contínua desde as graves crises de fome que na década de 90 deixaram dois milhões de mortos.

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