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    Alter do Chão, no Pará, tem faixa de areia branca às margens do rio Tapajós

    ANTONELLA KANN
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO PARÁ

    07/08/2014 02h00

    Apenas 37 quilômetros separam o aeroporto de Santarém, no Pará, de uma vila de pescadores que tem o poder de surpreender quem já rodou o Brasil e o mundo.

    Embora Alter do Chão seja um nome ainda pouco divulgado por aqui, já foi escolhido pelo jornal britânico "The Guardian" como a mais bela praia do país, o Caribe brasileiro.

    O destino é emoldurado por praias de areia branca que margeiam o rio Tapajós –que, de tão largo, parece um mar de águas cristalinas, mornas e sem ondas.

    Mas as menções do jornal não afetaram o estilo de vida simples dos habitantes e não existe sequer a pretensão de transformar Alter em um destino pop –os habitantes se orgulham de preservar a aura de cidadezinha do interior, onde o tempo não tem pressa.

    Por outro lado, o ambiente se tornou bem mais eclético de uns anos para cá, desde que os estrangeiros –principalmente os europeus– começaram a chegar.

    Muitos decidiram fincar raízes, e assim foram montando pequenos negócios: restaurantes com cardápios que fundem receitas de seus países com traços regionais, lojinhas de roupa e artesanato e ateliê de joias assinadas por designers independentes.

    Esse fluxo fez também com que pipocassem algumas pousadas bem arrumadas. Tudo isso, aos poucos, acrescentou uma pitada de charme ao já pitoresco cenário de Alter e, é claro, ajudou a incrementar a infraestrutura turística.

    Ao anoitecer, uma torre de Babel em miniatura se concentra em volta da pracinha principal da vila, embalada por sons do castelhano, do inglês, do francês e do italiano, mesclados com o ritmo do carimbó, gênero musical difundido em todo o Estado paraense.

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