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    Dispositivo para passageiros de pernas longas interrompe voo nos EUA

    DE SÃO PAULO

    29/08/2014 12h14

    Uma briga pelo espaço entre poltronas no avião resultou em um pouso de emergência nos Estados Unidos no último domingo (24) e reforçou a polêmica envolvendo um dispositivo chamado de "knee defender" (defensor de joelhos).

    A peça, instalada na mesinha, impede a poltrona da frente de ser reclinada.

    Foi seu uso, por um homem de 48 anos –seu nome não foi divulgado pelas autoridades–, que motivou uma briga em um voo da United Airlines entre Newark, em Nova Jersey, e Denver. Comissários de bordo pediram que ele desinstalasse o "knee defender", atendendo a solicitação da passageira da poltrona em frente.

    Reprodução/kneedefender.com
    Reprodução de página de compra do "Knee defender"
    Reprodução de página de compra do "Knee defender"

    Como ele se recusou a retirar o dispositivo, alegando que precisava usar o notebook para trabalhar, a mulher gritou e jogou um copo de água nele. Detalhe insólito: ambos estavam sentados na seção "Economy Plus", que oferece justamente 10 centímetros a mais de espaço entre as poltronas.

    A discussão obrigou o piloto a fazer uma escala não programada em Chicago para os dois passageiros descerem –no final, o voo, que tem duração de cerca de 4 horas, chegou ao destino com 1h38 de atraso.

    O "gadget" custa US$ 21,95 (R$ 50) e, segundo o órgão que regula a aviação civil nos Estados Unidos, cabe às companhias autorizar ou não seu uso. A maior parte das empresas, incluindo a United, o proíbe.

    De acordo com agências de notícias, passageiros que desobedecem regras de companhias aéreas estão sujeitos a multas de até US$ 25 mil (R$ 56,2 mil).

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