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    Turismo não lucra com liberação da maconha, diz ex-ministra da Jamaica

    MATHEUS MAGENTA
    DO ENVIADO À JAMAICA

    20/11/2014 02h00

    Yellow Star, que defende a legalização porque "cada um deveria poder fazer o que quiser", avalia que uma descriminalização da droga aumentaria o fluxo turístico do país e dos passeios que oferece.

    Em entrevista à Folha, Andre Haughton, economista e pesquisador da Universidade de West Indies, na Jamaica, diz que a indústria da droga geraria quase R$ 2,5 bilhões por ano nas áreas farmacêutica, têxtil, tributária e turística.

    A proposta é criticada, porém, por especialistas em saúde e segurança pública.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Para a ex-ministra da Saúde da Jamaica Sarah Flood-Braun, a maconha serve de porta de entrada para outras drogas e para aproximar jovens da criminalidade.

    "E os danos à saúde são bem conhecidos", afirma –atualmente, há um amplo debate sobre os efeitos reais, nocivos ou não, à saúde de quem consome a droga.

    Flood-Braun avalia que o impacto no turismo será irrisório porque os viajantes interessados nesse nicho já visitam o destino.

    O deputado governista Raymond Pryce lidera a defesa pela descriminalização no Parlamento. Segundo ele, a mudança teria três consequências positivas imediatas.

    São elas: a crença rastafári será livre para usar a droga em seus cultos, a extinção de mais de 200 mil registros criminais por consumo, que atrapalham a busca por emprego, e o controle do governo dos usos da maconha.

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