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    China planeja região turística na fronteira com Rússia e Coreia do Norte

    DA REUTERS

    18/02/2015 02h00

    A China está planejando uma zona internacional de turismo em sua região nordeste, na fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte, segundo a agência de notícias estatal Xinhua informou na semana passada, como parte do mais recente plano de Pyongyang para captar investimentos.

    Jiang Chaoliang, governador da província chinesa de Jilin, disse que a região seria responsável por criar, neste ano, o esboço de uma área turística para o delta do rio Tumen, segundo a Xinhua. O rio Tumen divide a China e a Coreia do Norte.

    O poder público está estudando um modelo de administração para a área, que envolveria os três países. Turistas circulariam pelo local sem necessidade de vistos e teriam direito a fazer compras duty-free, disseram funcionários à Xinhua.

    Divulgação
    Praça em Pyongyang, na Coreia do Norte
    Praça em Pyongyang, na Coreia do Norte

    A longo prazo, Coreia do Sul, Japão e Mongólia poderiam fazer parte da região, por meio de estradas, ferrovias e linhas aéreas, segundo Zhao Xiaojun, diretor da Administração de Turismo Provincial de Jilin.

    A iniciativa, proposta pela prefeitura de Hunchun, em Jilin, em 2013, também é a tentativa mais recente da Coreia do Norte de se transformar em uma atração turística –movimentação com potenciais ganhos econômicos a curto prazo, o que permitiria retardar a reestruturação de sua débil indústria.

    Muitos de seus projetos miram turistas chineses, para quem o país é um destino barato. Enquanto muitos chineses lotam cidades como Paris, Londres e Nova York, alguns visitam a Coreia do Norte para sentir um pouco de nostalgia dos dias anteriores à abertura de seu país ao resto do mundo, nos anos 1980, segundo contam visitantes ocidentais regulares de Pyongyang.

    A China é o mais importante parceiro diplomático e econômico da Coreia do Norte, embora três testes nucleares, seguidas demonstrações de força e a violência na fronteira tenham posto o apoio de Pequim a teste.

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