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    Folha avalia 19 albergues do Rio e indica quais valem a visita

    DE SÃO PAULO

    14/05/2015 02h00

    Café da manhã com sucos naturais, pães, cereais e frutas. Quarto para três pessoas, com banheiro privativo. Diárias de R$ 85 a quatro quadras da praia, com direito a um deque com vista para as calçadas de Ipanema.

    Hospedar-se em um albergue definitivamente não é sinônimo de passar perrengue. As experiências acima fizeram parte do teste a que a Folha submeteu 19 hostels do Rio de Janeiro.

    Sete jornalistas passaram ao menos uma noite em cada endereço, em Copacabana, Leblon e Ipanema (bairros na zona sul, que concentra 65% dos albergues da cidade).

    Pagando suas contas, eles avaliaram anonimamente pontos como lazer (se tem opções ou organiza passeios), quartos (armários, lençóis), localização, serviços (funcionários bilíngues e bem informados) e conservação.

    Para cada item, foi atribuída uma nota de 1 a 5. Oito locais atingiram boas médias, acima de 4; seis foram reprovados pelo conjunto da obra –em hospedagens mais baratas e sem tantos itens de conforto, nem tudo são flores.

    Veja no mapa abaixo a avaliação de cada hostel e a média obtida por eles. No botão à esquerda, busque os estabelecimentos pelo nome

    Mapa dos albergues do Rio de Janeiro

    MULTIPLICAÇÃO

    Polo da Copa em 2014 (recebeu a final do torneio) e sede da Olimpíada em 2016, o Rio tem visto uma multiplicação de leitos, em hotéis (serão 70 novos entre 2010 e a competição do ano que vem), mas também em albergues.

    Em 2011, quando a secretaria de Turismo passou a diferenciá-los como categoria de hospedagem, havia 64 endereços. Hoje, são cerca de 250, em torno de 15% das opções dos quartos cariocas.

    A cidade é, de acordo com dados do Ministério do Turismo, o lugar com o maior número de hostels no país.

    "Não é só uma demanda pontual para grandes eventos, mas uma tendência", avalia Phelipe Campello, subsecretário de turismo carioca.

    E o crescimento na relevância dessas hospedagens tem vindo com mudanças no perfil de quem as procura. Se antes o público era só de jovens estrangeiros, agora brasileiros na faixa dos 30 anos os frequentam cada vez mais.

    Para a secretaria de Turismo, albergues hoje são vistos como parte de um estilo de viagem, de pessoas que desejam interagir, e não só como alternativa barata aos hotéis.

    Recentemente, têm surgido até albergues "butique", com decoração diferenciada, móveis de melhor acabamento e mais banheiros por cama.

    "São locais que unem a privacidade e o conforto do hotel com a informalidade dos albergues", diz Campello.

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