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    No coração da Europa, Suíça cria sua 'Rota 66' com 1.600 km

    DA ANSA

    20/05/2015 15h49

    Divulgação
    Vista de Cully na região vinícola de Lavaux
    Vista de Cully na região vinícola de Lavaux

    Um itinerário de 1.600 quilômetros que passa por 44 atrações turísticas, 22 lagos, 11 patrimônios da Unesco, cinco passagens alpinas que superam os 2 mil metros de altitude, duas biosferas e incontáveis lugares para passeio. A Suíça, rainha das montanhas e dos trens, acaba de apresentar o "Grand Tour of Switzerland, uma espécie de Rota 66 no coração da Europa.

    O projeto sugere um percurso rodoviário que pode começar em três cidades fronteiriças: Basileia (divisa com a Alemanha), Genebra (com a França) e Chiasso (com a Itália). Tais locais não são apenas pontos de partida, mas contam também com alguns lugares de destaque, como os 40 museus e vários edifícios de vanguarda da primeira, o lago e as ruas de luxo da segunda e os sítios arqueológicos nos arredores da terceira.

    A partir desses municípios, o Grand Tour prossegue em sentido horário pelas quatro regiões linguísticas da Suíça, país que tem como idiomas oficiais o alemão, o francês, o italiano e o romanche, língua derivada do latim vulgar. No entanto, cada viajante pode percorrer o itinerário com base em seus interesses e no tempo à sua disposição.

    Optando pelas chamadas autoestradas apenas em poucos casos, o roteiro dá preferência a rodovias secundárias, como "La Tremola", obra-prima do século XIX que serpenteia a 2,1 mil metros de altitude no Passo de San Gottardo, uma das travessias alpinas mais famosas da região de Ticino. Ainda hoje, parte da via é pavimentada com paralelepípedos de granito.

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    A estrada de Tremola faz parte do roteiro
    A estrada de Tremola faz parte do roteiro

    Igualmente espetacular é dirigir ao longo da Passagem da Furka, que liga os cantões de Uri e Valais e oferece uma vista magnífica para o glaciar de Rodano. Outro percurso dos sonhos é aquele que costeia o lago Lucerna, de Greppen a Gersau, passando pelos vilarejos de Weggis e Vitznau, aos pés do Monte Rigi.

    Para identificar facilmente o percurso, ele será totalmente demarcado com sinais na cor marrom até o fim de 2016. Além disso, foi elaborado um mapa do Grand Tour em vários idiomas.

    Mas os que têm alguma dificuldade com as indicações em papel poderão usar a Internet. No site svizzera.it/grandtour é possível baixar para um dispositivo móvel todos os dados da rota e experimentar um tour virtual.

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