A Cidade Proibida, antiga residência dos imperadores da China transformada em museu, limitará o número de visitantes por dia em 80 mil, uma tentativa das autoridades de conter a entrada maciça de turistas no recinto histórico.

Segundo a agência estatal Xinhua, o grande número de visitantes dificulta as tarefas de conservação do majestoso complexo e tanto a arquitetura milenar como as relíquias do museu sofrem as consequências dessa massificação diária.

O novo limite, que entrará em vigor a partir de 13 de junho, obrigará os turistas locais a comprarem suas entradas para visitar o complexo utilizando seus documentos de identidade e, no caso dos estrangeiros, o passaporte.

Para evitar as longas filas e garantir que os turistas possam visitar a Cidade Proibida, a organização recomenda que os mesmos reservem suas entradas pela internet no site oficial do museu (www.dpm.org.cn ).

A Cidade Proibida, localizada no centro histórico e geográfico de Pequim, foi o centro do poder no reinado dos 24 imperadores chineses que se sucederam durante quase 500 anos (1420-1911).

A atração turística atrai mais de 15 milhões de visitantes todos os anos, segundo dados oficiais.