Sinônimo de neve para brasileiros há décadas, Bariloche mantém sua aura inabalável, tal qual uma Campos do Jordão ou Gramado com sotaque.

Como nessas cidades, a estrutura respeitável de atrações –passeios de barco, cervejarias e lojas de chocolate– traz a tranquilidade de sempre ter o que fazer, mas também certa massificação.

Daí que quem viaja estritamente para esquiar pode não se sentir lá muito em casa. Isso mesmo na Cerro Catedral, tida como a estação mais preparada para o esqui na região.

A empresa que administra o local tem feito investimentos para separar aficionados de quem vem só para brincar. São para este último público as principais novidades.

Áreas para crianças foram ampliadas, com novas pistas de "tubing" (tobogãs de neve pelos quais se desce em boias). Um espaço vizinho ao hotel Pire Hue –na base, mas com ligeira elevação– foi aberto para amadores aprenderem a esquiar sem ter que pagar o acesso à estação.

Mais próximo ao cume, o setor La Hoyita ganhou pistas de "tubing", trenós e uma bicicleta sobre tábua.

Três tours pela montanha serão oferecidos, e famílias brasileiras ainda poderão esquiar com personagens da Turma da Mônica –em pacotes da agência Agaxtur.

Fora da estação, foi reaberto recentemente o refúgio Berghof. Próximo ao centro, ele permite emular a experiência de encontrar um recanto com lareira e comida, como se estivesse localizado em uma trilha radical pelas montanhas.

Além de refeições e shows de jazz, o lugar abriga um museu dedicado ao alemão Otto Meiling, pioneiro do esqui na região –a casa mantém intactos até os sapatos de neve no quarto.

O jornalista viajou a convite do Instituto Nacional de Promoção Turística