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    De olho em quase US$ 2 bi, Inglaterra simplifica vistos para turistas chineses

    DA REUTERS

    21/06/2015 07h00

    Leonardo Wen-18.ago.11/Folhapress
    Turista fotografa a Tower Bridge, em Londres, às margens do rio Tâmisa
    Turista fotografa a Tower Bridge, em Londres, às margens do rio Tâmisa

    O Reino Unido vai simplificar a burocracia para turistas chineses, disse o governo na última sexta-feira (19), permitindo que eles solicitem os vistos junto com os da União Europeia.

    O esquema visa remover uma barreira que desencoraja muitos turistas a visitarem o Reino Unido durante suas viagens pela Europa, devido ao fato de terem que solicitar, em separado, um visto britânico –o Reino Unido está fora da área de Schengen, zona onde um visto é suficiente para viajar à maioria dos países da União Europeia, incluindo França, Itália e Espanha.

    "Vamos criar uma 'loja' para chineses que visitam o Reino Unido e a Europa, tenham eles vindo a trabalho ou a lazer", disse a ministra do Interior, Theresa May, em comunicado anunciando que a regra valerá a partir de 1º de julho.

    A mudança de política é uma vitória para a Associação Britânica de Hospitalidade, que estima que o país perca até US$ 1,9 bilhão por ano com os ricos turistas chineses preferindo visitar cidades como Milão ou Paris (e gastar nelas) em vez de Londres, por causa da facilidade em obter vistos.

    A China é a segunda maior economia do mundo; chineses, a trabalho ou a lazer, podem visitar 26 países com um único visto para Schengen, mas precisavam de outro pedido de visto para o Reino Unido.

    O novo esquema de solicitação de vistos já foi colocado em teste em uma parceria com a Bélgica, um país na zona Schengen.

    Clientes podem solicitar os vistos on-line informando alguns documentos e agendar uma entrevista para o visto britânico para completar o processo.

    "Até 2023, a China será a maior fonte de renda na economia do turismo no mundo, então é importante que o Reino Unido faça todos os esforços para receber bem os visitantes chineses", disse o chefe-executivo da Associação Britânica de Hospitalidade, Ufi Ibrahim.

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