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    De asfalto ou água, ruas em Mianmar são convite à comida

    BÁRBARA RAFFAELI
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MIANMAR

    25/06/2015 02h00

    Bárbara Raffaeli/Folhapress
    Pescador no lago Inle, em Mianmar
    Pescador no lago Inle, em Mianmar

    A porta de entrada para muitos viajantes que vão a Mianmar é Yangun, antiga capital e cidade mais populosa do país. Caótica e barulhenta, tem nas ruas uma oferta generosa da culinária local e o maior símbolo religioso do país, o pagode Shwedagon.

    O templo, que tem domo circular com 60 toneladas de ouro e 98 metros de altura, é o palco das mais profundas demonstrações de fé do país. O prédio fica no alto, cercado por chão de mármore branco que castiga os pés descalços (sempre tire os sapatos para visitar um pagode).

    Em Yangun, as calçadas praticamente não existem, pois estão tomadas pelo comércio que vende, aos berros, de frutas e verduras a roupas, sapatos e celulares.

    Para experimentar a tradição local, sente-se em um dos bancos baixinhos espalhados pelas calçadas. O endereço ideal é a rua 19, em Chinatown, entre as ruas Maha Bandoola e Anawrahta. Ali concentram-se dezenas de restaurantes com gastronomia local. Nos arredores, em barracas, encontram-se insetos comestíveis e outras "atrações gastronômicas" típicas.

    Bárbara Raffaeli/Folhapress
    Brotos de feijão e camarões fritos que são servidos como salada nas ruas de Yangun
    Brotos de feijão e camarões fritos que são servidos como salada nas ruas de Yangun

    COMER SOBRE A ÁGUA

    Também na seara culinária, vale a pena conhecer os restaurantes suspensos da região do lago Inle, em que pescadores remam de um modo curioso, com os pés, carregando grandes cestos para a pescaria do dia.

    Na região, há vilas construídas sobre a água que mais parecem pequenas cidades e restaurantes oferecem peixes obtidos diretamente ali. A região abriga cinco mercados flutuantes e a cada dia da semana o tour de barco para em um deles.

    Durante o percurso, avistam-se recentes empreendimentos hoteleiros de alto padrão. Com bangalôs sobre a água e vistas privilegiadas, são uma opção mais cara para quem quer explorar a região. As mais em conta estão em Nyaung Shwe, vila mais popular para hospedagem.

    Ali, é possível comprar um tour de um dia para visitar o lago e todas as paisagens que ele guarda. O passeio custa o equivalente a R$ 62 em um barco de madeira que pode ser compartilhado com outros turistas.

    Há atrações também nos arredores. Pode-se, por exemplo, alugar uma bicicleta e ir até a vinícola Red Mountain Winery. A 5 quilômetros de Nyaung Shwe, há um tour gratuito pela produção e o visual, do alto da colina, reserva boas vistas.

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