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    Religiões mantêm Jerusalém como principal ponto turístico

    CATIA SEABRA
    ENVIADA A ISRAEL

    23/07/2015 02h00

    Em uma área inferior a um quilômetro quadrado, o centro histórico de Jerusalém reúne templos sagrados do cristianismo, judaísmo e islamismo, atraindo fiéis das principais religiões monoteístas do mundo. No quesito turismo, é a principal atração de Israel.

    É lá onde está o Santo Sepulcro, em que, segundo a tradição cristã, Jesus Cristo foi sepultado. A Via Dolorosa é descrita em 14 estações, desde a condenação ao sepultamento de Jesus.

    Durante o percurso, o viajante pode parar para tomar um café em um antigo hospital austríaco, com vista para todo o sítio histórico.

    A Cidade Velha abriga o Muro das Lamentações, sagrado para o judaísmo. A construção é o único vestígio de um antigo templo judeu e, há séculos, recebe fiéis que colocam papéis com pedidos entre as fendas do muro. Em maio, em visita ao Oriente Médio, até o papa Francisco visitou o local, onde fez uma oração.

    Colada ao muro está a Esplanada das Mesquitas, que, por sua vez, é o endereço do Domo da Rocha –o local é considerado sagrado pelo islamismo e emula as tensões que existem na região.

    Pouco acima do monte das Oliveiras, um mirante oferece uma visão panorâmica do centro histórico, que inclui o mercado árabe.

    Apesar do calor intenso entre os meses que vão de abril a outubro, é recomendável não usar decote, nem expor os ombros durante visitações. Na Esplanada das Mesquitas, é proibido carregar símbolos religiosos, como Bíblias ou terços.

    O Museu de Israel, por sua vez, exibe os manuscritos do mar Morto. Descobertos ocasionalmente numa caverna, os textos em pergaminho são fragmentos de livros do Velho Testamento, exceto o de Ester.

    Baz Ratner/Reuters
    Judeus rezam no Muro das Lamentações, em Jerusalém
    Judeus rezam no Muro das Lamentações, em Jerusalém

    O MAR E A CERCA

    A 77 quilômetros da cidade de Jerusalém, na divisa com a Jordânia, está o ponto mais baixo da Terra: o mar Morto. Uma das principais atrações turísticas de Israel, o lugar fica 417 metros abaixo do nível do mar.

    Graças à sua densidade, os visitantes não afundam durante o banho. A concentração de sal é tamanha que não se pode molhar os olhos. Turistas tomam banho de lama em busca das propriedades terapêuticas da água. Ao longo de sua costa, há praias públicas e particulares.

    A 70 quilômetros dali, está Massada. A fortaleza construída cerca do ano 30 a.C pelo rei Herodes fica de frente para a Jordânia. No caminho até o mar Morto, é possível acompanhar a cerca que separa Israel da Cisjordânia.

    A jornalista viajou a convite da Aliança Cultural Brasil-Israel

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