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    Oahu, no Havaí, mescla praia, parque, bar e shopping

    KÁTIA LESSA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    23/07/2015 02h00

    A ilha de Oahu, no Havaí, onde Gabriel Medina sagrou-se campeão mundial de surfe em 2014, é a capital global desse esporte –que está mesmo por toda parte. Da decoração dos restaurantes às estátuas nas ruas, as pranchas dominam a paisagem.

    Porém não se engane: o destino pode ser uma ótima opção para quem nunca pegou uma onda na vida.

    Na capital, Honolulu, a área mais agitada é a da praia de Waikiki, de águas calmas e ondas pequenas, ótimas para aproveitar o dia em família. Por lá ficam os hotéis de grandes redes como Marriot e Hilton e uma grande concentração de lojas, restaurantes e bares que ficam lotados todas as tardes.

    Vale programar um happy hour no Banyan Court, bar ao ar livre de frente para a praia com música típica ao vivo. Para quem busca badalação noturna, em toda primeira sexta do mês acontecem as "First Fridays". Nesses dias, a região de Downtown Honolulu transforma-se em uma animada cena de boates.

    Ron Dahlquist/Design Pics/Getty Images/Perspectives
    Marina de Honolulu, a capital da ilha de Oahu, que abriga hotéis e bares que ficam lotados à tarde
    Marina de Honolulu, a capital da ilha de Oahu, que abriga hotéis e bares que ficam lotados à tarde

    COMPRAS MAIS BARATAS

    Quem não resiste a fazer compras vai ter uma boa surpresa. Os tributos no Hawaii variam entre 4% e 5%, mais baixas do que as da Flórida. O shopping principal é o Ala Moana Center, o mais completo, com estabelecimentos de marcas como Saint Laurent, Prada e Gap.

    Na região leste da capital é possível fazer uma trilha de 30 minutos dentro da cratera do extinto vulcão Diamond Head, que hoje é um parque nacional. Para entrar é preciso pagar US$ 5 (R$ 16) –do alto, é possível avistar a praia de Waikiki, logo aos pés do vulcão.

    A trilha é até fácil, mas há uma escadaria que exige fôlego. Vá de tênis e não esqueça a garrafa de água.

    Em Oahu, o turista vai notar uma grande concentração de militares fardados nas ruas, pois é nessa ilha que fica a base da Frota do Pacífico dos Estados Unidos, o maior comando naval do mundo, o de Pearl Harbor.

    É possível visitar um memorial dentro da base que lembra o famoso bombardeio de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. Mas a atração, apesar de popular, é apenas uma alternativa para dias de tempo ruim, dada a quantidade de possíveis passeios ao ar livre.

    NÃO FUJA DA ONDA

    Praias como Pipeline e Waimea, que tornaram essa ilha o lugar mais famoso do mundo para o surfe, ficam no North Shore, a região norte da ilha. Mesmo que você não pegue onda, vale a pena alugar um carro e separar um dia para conhecer a região.

    A dica é percorrer a Kamehameha Highway e curtir pela manhã uma praia como Keiki ou Velzyland, sem muita onda, e depois almoçar no centrinho da cidade mais próxima, Haleiwa, cheia de cafés, lojinhas, restaurantes e galerias de arte.

    Vale provar nos food trucks locais um típico hambúrguer feito com abacaxi grelhado ou "pokes", cubinhos de atum temperados sobre uma cama de arroz branco, famosos no Havaí.

    Quer ficar longe da areia? Conheça o Vale de Waimea, um jardim botânico de 730 hectares no qual você pode aproveitar uma cachoeira e ter aulas sobre a flora local ou aprender aspectos da cultura havaiana como a hula, a dança típica da região.

    Para finalizar, não deixe a ilha sem admirar ao menos um pôr do sol na praia. Na região do North Shore, um dos pontos mais procurados é a praia de Sunset.

    Se estiver em Waikiki, alugue uma prancha por US$ 15 (R$ 48), faça uma aula para iniciantes no fim da tarde e, ao observar de dentro da água o sol cair, descubra o que significa o tal "espírito aloha".

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