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    Big Island, no Havaí, tem vulcão ativo há mais de 30 anos e campos de lava

    MAGÊ FLORES
    ENVIADA ESPECIAL AO HAVAÍ

    23/07/2015 02h00

    Big Island ainda está crescendo. O vulcão Kilauea, ativo desde 1983, faz o território aumentar a cada ano –mas o magma só pode ser visto de um helicóptero, não escorre pelas laterais.

    Os vulcões, que dão nome a um parque nacional, estão sempre na paisagem. Podem ser vistos ao fundo, compondo os campos de lava (uma imensidão de escuras pedras porosas com uma ou outra plantinha) ou na cor da areia da praia: negra.

    No tour dos vulcões, o leste e o sul da ilha são percorridos até se chegar ao parque. Nele, há trilhas por crateras enormes ou por dentro da mata (sem perigo de cobras, elas não existem no Havaí).

    Muito do que é visto nessas florestas é endêmico do Estado (estima-se que 90% da flora e da fauna do local existam só lá). Em Big Island, a planta mais importante é a Ohia Lehua, uma das que só crescem no arquipélago.

    Diz a lenda que o guerreiro Ohia, apaixonado por Lehua, foi transformado em árvore pela deusa Pele, enfurecida porque ele não correspondeu a seu amor. Arrependida, a deusa fez de Lehua uma flor que cresce na árvore. São histórias como essa que costuram enredos nos passeios havaianos.

    Alguns túneis por onde passou a lava 500 anos atrás, úmidos e escuros, fazem parte das caminhadas. No final, há área para piquenique, com mesas e sombras de árvores.

    De um observatório, se vê a fumaça saindo do vulcão –à noite, ela é vermelha por causa da lava (o parque fica aberto 24 horas e há campings para pernoitar). Para entrar no local com carro é preciso pagar US$ 15 (R$ 48): o ingresso vale por sete dias e inclui estacionamento e tíquetes dos passageiros.

    Fora do parque, mas em sua região, há uma praia de areia negra: Punaluu. Lá, crianças brincam nas pedras, enormes pescadores havaianos trabalham e tartarugas descansam na areia grossa.

    Do outro lado, ao norte da ilha, a areia é clara e o mar tem água fresca: em Kua Bay e Waikoloa (onde estão os resorts), por exemplo.

    Entre novembro e abril, o trecho de areia das praias fica muito pequeno –também chove e venta mais e as ondas são maiores.

    Durante a noite, em Kona, há lojinhas, restaurantes e uma cervejaria: o Kona Pub & Brewery, que vende as bebidas artesanais que produz e serve saladas, pizzas e sanduíches.

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